Mostrando postagens com marcador Branco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Branco. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

237. Oak Leaf - Chardonnay


Este Chardonnay também foi aberto durante nossa ceia de Natal. Bem, não exatamente no jantar mas durante nossa animada revelação do amigo secreto. Este ano foi muito divertido pois diversas vezes achei que era o amigo secreto da pessoa que "discursava" e nada! Sempre na trave. Resultado: fiquei por último e um pouco sem graça. Mas como sempre tudo foi ótimo. Os anfitriões capricharam na decoração da casa e, com discursos emocionados, muita alegria, risos, lágrimas e diversos presentes, nossa noite de Natal foi incrível.
Este é o terceiro tipo de uva que experimento deste rótulo norte-americano, pois já passaram por aqui o Cabernet Sauvignon (relembre) e o Merlot (relembre). Bacana que a proposta continua a mesma neste branco, um vinho razoável, simples, discreto com um custo muito baixo. As referências que encontrei na web são que sua distribuição é feita apenas na rede WallMart e seu preço nas prateleiras não passa dos U$3 ou U$4 dólares.

Sua coloração é amarelo-palha, com algum brilho, mas também uma sensação visual estranhamente densa e um pouco "engordurada". Não forma muitas lágrimas na taça e seu aroma é discreto com notas de compota (abacaxi e pêssego). Ao paladar é que a coisa fica mais estranha, com certa doçura e um amanteigado exagerado. Final curto com um retrogosto um pouco amargo. Certamente não é um vinho para várias taças pois torna-se enjoativo. Mas de qualquer forma continuo com minha opinião de que, o momento em que o vinho é bebido influencia diretamente em nossa percepção de bom ou ruim. A formação de uma lembrança baseada no emocional pode sobrepor uma análise mais técnica. Somando-se a isso o fato de eu não ser um profissional e sim um simples bebedor, o vinho estava ótimo!



Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

235. Graffigna Centenario - Chardonnay - 2010


A Bodega Graffigna foi fundada em 1870 pelo imigrante italiano Santiago Graffigna em San Juan, Argentina.
Mesmo sendo uma das vinícolas mais antigas da Argentina, nas últimas décadas vem apostando na implementação de modernas técnicas de produção, novas tecnologias e conceitos rigorosos de qualidade. Em 2009 foi eleita "Winery of the Year" nos Estados Unidos e o Graffigna Gran Reserva Malbec 2007 recebeu 90 pontos de Robert Parker em 2010. Suas vinhas estão localizadas entre 600 e 1.300 metros de altitude distribuídas nos Vales de Tulum e Pedernal.
Gostei muito da apresentação da garrafa com os rótulos dispostos de forma independente, sendo possível visualizar com maior abrangência a bela cor amarela com reflexos dourados. O aroma é delicado trazendo notas de maçã-verde e amêndoas. A sutileza continua no paladar com algum amanteigado e final agradável. A indicação é que 50% do vinho descansa em barris de carvalho francês durante 5 meses.

Como o mundo não acabou e certamente teremos que comprar os presentes de Natal, estou listando algumas sugestões de rótulos que já passaram no Mundo Vitis.


 Las Moras - Malbec - 2011
(Argentina - Tinto - de 20,00 a 25,00)

 Antaño - Crianza - Rioja - 2007
(Espanha - Tinto - de 25,00 a 30,00) 

 Monte da Peceguina - Alentejo - 2007
(Portugal - Tinto - de 65,00 a 75,00)

 Chianti - Ruffino - 2010
(Itália - Tinto - de 60,00 a 70,00)

 Matilda Plains - Cabernet \ Shiraz - 2009
(Austrália - Tinto - de 55,00 a 65,00)

 Cellier du Rhone - Millésime - 2009
(França - Tinto - de 30,00 a 40,00)

 El Cipres - Torrontes - 2009
(Chile - Branco - de 20,00 a 25,00)

 Vasa Valduga Premiun - Gewurtraminer - 2011
(Brasil - Branco - de 25,00 a 35,00)



Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

234. BB Balbo - Torrontes - 2010


Estava lendo um jornal on-line aqui de Curitiba e um título me chamou a atenção: "Casal é expulso de casa por ataque de vespas". Na matéria disponibilizada em 11/12/12, além da história da invasão dos insetos e o possível ataque aos moradores, também foram dadas dicas de segurança. Mas a frase mais emblemática do texto para mim era "Sempre o ideal é chamar os bombeiros". Explico: por três vezes tivemos a mesma visita inesperada quando vespas fizeram seu ninho na janela de nosso sobrado. Em apenas uma delas conseguimos que os bombeiros viessem até o local. A justificativa é de que se o ninho é dentro da residência eles não podem atuar, inclusive referenciam os números das leis que os impedem de fazer o atendimento. Como moramos em condomínio fechado, a única vez que eles nos atenderam foi preciso mentir e dizer que o enxame já havia picado e estava atacando as pessoas. Nas outras duas tivemos que contratar um apicultor para realizar a retirada dos vesperos. Então, na verdade, a frase correta seria "Sempre o ideal, é que alguém seja atacado e picado, para depois chamar os bombeiros". 
Quanto ao rótulo em questão, foi trazido pelo grande compadre Adriano em sua última viagem a fronteira e certamente não encontramos este vinho nas lojas do Brasil. Na taça mostrou uma bela cor amarela brilhante. No aroma, como a maioria dos exemplares de Torrontes argentino, entrega intenso aroma com flores e frutas brancas. Na boca frescor, jovialidade e boa acidez. É realmente uma ótima pedida para dias e noites quentes como as que estamos tendo estas últimas semanas.
Assim como o fim do mundo o Natal também está próximo e, em meu próximo post, darei algumas dicas para quem quer presentear com vinhos.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

219. Nuscaa - Torrontes Chardonnay - 2010

Eu e a Karla sempre temos no freezer alguma peça de carne do tipo coringa, que não perde muito de seu sabor pelo congelamento.
A costelinha de porco é uma ótima opção para um domingo que não queremos sair de casa e estamos com preguiça de preparar algo muito elaborado.
Tempero pronto, limão e algumas ervas são suficientes para a marinada. Enrolar no papel alumínio e colocar no forno pré-aquecido também não requer nenhum conhecimento avançado de culinária. Aproveitamos a mesma fôrma e colocamos alguns legumes com sal e azeite de oliva, também no papel alumínio, para assar. O arroz branco bem soltinho talvez seja o único desafio para os menos experientes. O molho com laranja e mel já requer um pouco mais de destreza e pode ser substituído por outro tipo de tempero agridoce. Diante do menu acima me pareceu oportuno abrir este branco bivarietal argentino.
Produzido pela vinícola Dominio Del Plata, em Mendoza, possui uma relação preço qualidade bastante interessante (paguei R$12). Além desta inusitada combinação de cepas brancas, apresentou coloração amarelo palha com muito brilho, certamente em função da Chardonnay.
Aroma cítrico e frutado. Na boca boa acidez, fresco, leve e com retrogosto médio. Inicialmente até respondeu bem ao tempero de ervas finas e a pouca gordura da costelinha. Porém, aos poucos foi sucumbindo ao sabor destacado da carne de porco e também ao molho agridoce. De qualquer forma é um ótimo vinho de entrada e certamente com pratos leves como saladas e peixes terá maiores chances de harmonização.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

sábado, 21 de abril de 2012

190. Terra Boa - Branco - 2010

Na sexta-feira santa fomos com o compadre Fabiano comer um bacalhau no restaurante Potte Chop. Almoço animado com toda criançada e a comida estava ótima. Também foi uma espécie de aquecimento para o almoço de domingo que será com toda família em nossa casa. Escrevo "aquecimento" pois a bacalhoada será preparada pela minha sogra, Dona Dinacir, e quando ela resolve fazer um prato especial o negócio é sério. Tentei me preparar com o vinho e comprei no Supermercado Angeloni este branco português.
Produzido pela gigante portuguesa, Aliança Vinhos de Portugal, mostrou-se leve e fresco, com aroma floral muito delicado. Ao paladar também é bastante sutil, pouca acidez e retrogosto médio lembrando alguma mineralidade. Um bom vinho branco para beber sem compromisso. Mas que não foi páreo na harmonização com o prato principal.
Somente a visão da travessa gigante,com seus fartos pedaços de bacalhau do porto e a borbulhante guiza de ingredientes, era impossível controlar a água na boca. Isso sem contar no aroma inconfundível que uma bela bacalhoada deixa no ar. Certamente a ocasião e o prato mereciam algo muito mais elaborado e, arrisco indicar, um espanhol granreserva como o Montecillo (relembre) que já passou aqui no blog.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

quinta-feira, 29 de março de 2012

185. Marques del Turia - Viura/Sauvignon - 2010

A Viura ou Macabeo é talvez a uva branca mais plantada na Espanha. No Alto Turia disputa palmo a palmo com a Merseguera a preferência dos produtores. Esta região montanhosa situada acima dos 1.000 metros de altitude é uma das mais adequadas para o cultivo de uvas brancas. A Turia, assim como Valentino, são subregiões da DO Valência, muito tradicional e com características topográficas bastante variadas, oferecendo diferentes estilos e personalidades aos seus vinhos.
Este rótulo, Marques del Turia, é um corte de Viura (Macabeo) e Sauvignon Blanc bastante feliz em sua combinação. Sua coloração clara e brilhante demonstra sua jovialidade. Aromas florais mistos combinam com algumas notas cítricas espassadas. Na boca a principal característica é a acidez baixa. O álcool destacou um pouco, mas sem comprometer.
No post número 183 (relembre) comentei rapidamente sobre a gravidez da Karla. Fizemos a primeira ecografia e está tudo bem com eles. É isso mesmo, assim como a imagem acima, nossa alegria será dobrada pois teremos "gêmeos"!

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

176. Casa Valduga Premium - Gewurztraminer - 2011

Qualquer que seja o vinho que passe no teste de apreciação da Karla merece destaque. Já comentei em outras postagens que o sistema de análise desenvolvido por ela é extremamente eficiente. É direto pela dicotomia em sua essência: gostou ou não gostou. Sem os famosos "poderia ser que...", "talvez o momento...", "o conjunto não está totalmente equilibrado..." etc e tal. No caso deste Casa Valduga fiquei impressionado pois ele recebeu um pontuação máxima, pois além de gostar recebeu um muito bom!
Brincadeiras a parte, a essência de beber vinho reside pontualmente nesta simples fórmula: o bom vinho é aquele que você gosta. Não importa se é novo, velho, branco, tinto, seco ou suave, simplesmente precisa agradar seus sentidos e trazer sensações agradáveis.
Este rótulo em especial trouxe ótimas lembranças de nossa visita a vinícola da Serra Gaúcha. Degustamos muitos vinhos etroxemos várias garrafas, mas nunca fiz um post sobre elas. Façamos justiça agora. Na taça mostrou uma bela coloração amarelo palha muito brilhante e límpido. Os aromas são intensos com florais trazendo jasmins, rosas e flor de laranjeira. Leve, macio, equilibrado e com muito frescor. Um excelente acompanhamento para entradas com queijos brancos, saladas e pratos pouco condimentados. Mesmo que não consiga pronunciar o nome desta uva você deve experimentá-la pelo menos uma vez.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

170. Crios - Torrontes - 2009

Este vinho fez parte de nossa ceia de Natal e agradou a maioria dos "comensais", principalmente as mulheres. Possui uma coloração amarelo-palha de tons esverdeados com muito brilho e limpidez. O aroma traz algumas notas florais e também frutas brancas. Na boca é refrescante mas com uma pitada cítrica e adocicada que acaba "chateando". O alcool estava um pouco destacado mas logo desapareceu. O final é médio e o retro-gosto tem um certo amargor que parece, em primeira análise, retornar da acidez excessiva.
Para os padrões de vinho branco seu teor alcoolico é alto na casa dos 13,8%. É produzido no Vale de Cafayete, em Salta, considerada atualmente como a melhor região produtora de Torrontes do mundo. O nome Crios tem sua origem na mitologia grega e representa um titã marinho com poderes destruidores associados a criaturas das profundezas oceânicas. Porém, segundo algumas pesquisas da web, Susana Balbo, conceituada enóloga argentina, queria apenas homenagear seus filhos José e Ana. Inclusive o rótulo encomendado a sua enteada Gabriela representa a mãe protegendo suas "crias" (?).
De qualquer forma é um ótimo vinho branco que representa dignamente a Torrontes argentina.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :


168. Los Haroldos - Torrontes - 2010

Este vinho iniciou os trabalhos da noite em que recebemos o casal de amigos Fernando e Patrícia.
A Torrontes é realmente uma uva versátil que agrada a grande maioria dos paladares e ter uma garrafa destas na adega é praticamente contar com um coringa na mão.
Esta uva é originária da Espanha e teve ótima aclimatação em algumas regiões da Argentina. Sua característica principal são as notas florais brancas e o frescor ao paladar.
Esta garrafa, produzida pela Bodega Los Haroldos que pertence ao Grupo Familia Falasco, não foi diferente: aromas marcantes de pêssego, cidra, nêspera, intercalando camadas de flores brancas (jasmim e laranjeira). Na boca é seco e leve. Final médio com ótimo retrogosto que remete a frutas cítricas. Acompanhando uma tábua de queijos e antepastos leves é perfeito.
Contar ainda com seu preço de R$17 ajuda a compor o ótimo conjunto deste vinho.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :


sábado, 10 de dezembro de 2011

163. Santa Ana - Torrontes - 2010

Fundada em 1891 pelo imigrante italiano Luis Tirasso, atualmente exporta seus vinhos para mais de 45 países. É uma das maiores (talvez a maior) produtora de vinho da Argentina e seus principais vinhedos estão em Mendoza e San Juan. Com clima seco, dias ensolarados e noites frescas, aliados a alta tecnologia na sua produção, seus produtos tem muita qualidade e reconhecimento internacional. Já comentei um Shiraz desta mesma bodega em junho de 2010 (relembre).

Este rótulo feito com 100% Torrontes é bastante simples e de certa forma fácil de beber. Não é tão aromático quanto outros que já experimentei, mas apresenta bouquet floral com notas de flores brancas. Na boca é leve, cítrico e com boa acidez. Os pontos negativos são o álcool um pouco destacado e o amargor presente no retrogosto.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

160. Panul - Chardonnay - 2010

O tempo tem passado e por várias vezes durante esta semana fiquei em frente ao computador sem a mínima vontade de escrever. Por pura coincidência esta semana não tomei uma taça de vinho sequer. Bem, talvez não seja tanta coincidência assim e o vinho realmente seja um catalizador da minha criatividade para a escrita. Seja como for, hoje abri um ótimo vinho e a vontade de escrever apareceu de forma natural e espontânea. O excelente tinto que estou bebericando será comentado em outro post, pois hoje o assunto é um branco.
Este Panul comprei apenas para participar da preparação de um risoto e como não utilizamos toda a garrafa acabamos por bebê-la. Ao pagar R$11 por este vinho não esperava nada além de mais um ingrediente para nossa deliciosa receita. Dito e feito. Na taça muita transparência, quase incolor. Pouco aromático, diferente da maioria dos brancos que tem sua principal característica no bouquet expressivo. Pouco corpo com final bastante curto. Se você procura algo refrescante para encarar o calor do fogão e do forno durante uma sessão culinária, encontrou.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

159. Ventisquero - Sauvignon Blanc - 2010

Realmente fiquei muito sentido com a dissolução da turma do futebol de sábado. Faziam pelo menos cinco anos que nos reuníamos religiosamente para a famosa pelada matutina. As pequenas brigas, discussões, jogos e lances memoráveis, as figuras carimbadas que rendiam ótimos comentários nos vestiários e depois dos jogos. A fome de bola do Alessandro, as implicações do Arthur, as incansáveis reclamações do Beto, a aposentadoria do Seu Juca, o Presidente remido Anderson e as incontáveis figuras que passaram pelo grupo trazem muitas saudades. Lembrei dessa galera quando estava passeando pela web e encontrei meu grande camarada Yuri no Facebook. Ele fazia parte do grupo e sem dúvida foi um dos maiores artilheiros que tivemos. Realmente é uma fera no futebol mas pelo que percebi seu verdadeiro dom está na música, pois assim como o pai (grande Beto) seu talento impressiona. Com a banda Crocodilla lançou seu primeiro álbum e estou certo que vão decolar no cenário musical.



Som na caixa com Crocodilla!

Quanto ao nosso vinho, serviu de acompanhamento ao delicioso risoto de aspargo e presunto parma feito pelo compadre Anderson (o Presidente) aqui em casa. A linha Clássico creio que seja a mais básica da Ventisquero pois não aparece em seu site.
Possui coloração amarelo-palha muito brilhante. Bastante aromático, frutado, cítrico, corpo leve e ótima acidez. Simples e bem feito.Uma ótima pedida para o verão.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

158. Fetzer - Chardonnay - 2009

Lá se vão mais de 150 rótulos para o primeiro vinho estadunidense aparecer no Mundo Vitis. Decidi começar por um Chardonnay por esta uva ser bastante emblemática na terra do Tio Sam.
Quanto a vinícola Fetzer uma surpresa ao pesquisar na web: este ano foi comprada pela Concha y Toro. Esta aquisição envolveu ainda as marcas Bonterra, Five Rivers, Jekel, Sanctuary e Little Black Dress que representam um volume de 3.1 milhões em caixas e US$ 156 milhões de faturamento. Somente a Fetzer é uma das dez maiores marcas em volume no mercado americano e reconhecida por ser uma das pioneiras nas práticas sustentáveis. Cerca de 20% dos vinhedos orgânicos da California pertencem a Fetzer e são cultivados sem uso de herbicidas, fertilizantes ou pesticidas. Utiliza garrafas com vidros mais finos e consequentemente mais leves, pois usam menos matérias primas e reduzem os custos de transporte. Em suas instalações o uso da energia solar, tratamento de resíduos e reaproveitamento de água são práticas comuns no dia a dia desta gigante do mundo dos vinhos.
Este Chardonnay é bastante simples e fácil. Com cor amarelo palha e algum reflexo esverdeado, possui aroma bastante aberto com pêssego, goiaba vermelha e abacaxi. Na boca mantem-se fresco e correto. Possui ótima acidez, corpo médio e retrogosto com alguma característica láctea (mantega) muito peculiar. É bastante gastronômico e versátil para harmonizações menos complexas. Um vinho razoável que paguei R$25 no Mercado Municipal em Curitiba.


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :

sábado, 13 de agosto de 2011

116. Balbo - Torrontes - 2009

A Bodegas Balbo faz parte do Grupo Familia Falasco assim como a marca Los Haroldos, muito comum nos supermercados e nas mesas brasileiras por seu excelente custo benefício. Aqui no Mundo Vitis já passaram um Malbec e um Tempranillo desta vinícola. A uva Torrontes é originária da Espanha e teve ótima adaptação na Argentina, na minha opinião tem muita semelhança a cepa Moscatel.
Como já esperava o grande diferencial da Torrontes é a intensidade aromática. Este rótulo não foi diferente e assim que o vinho é servido nas taças já é possível sentir o frescor de seu bouquet. É bastante límpido e de um amarelo palha muito transparente. O aroma traz notas florais muito evidentes e alguma fruta cítrica. Leve, curto e refrescante. Como tem pouca acidez não é dos mais gastronômicos e certamente após duas taças começa a ficar um pouco enjoativo. Essa característica um pouco mais "adocicada" faz sucesso entre o público feminino.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :





Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

domingo, 10 de julho de 2011

111. Ventisquero - Classico - Chardonnay - 2009

Na mesma noite em que degustamos o Gran Reserva Tarapaca Merlot 2004 (relembre) bebericamos também este Chardonnay chileno. Inclusive mostrou-se ótimo parceiro para as iscas de peixe fritinhas na hora.
A uva Chardonnay é a casta branca mais popular do mundo. Certamente isso se deve a sua fácil adaptação aos mais diferentes tipos de solo e clima. Pode produzir diferentes vinhos desde secos, espumante e até licorosos. Outra característica interessante é sua capacidade de espressar muito bem seu terroir e o processo de vinificação aplicado pelo produtor. O berço da Chardonnay no mundo é a França, principalmente a região de Borgonha, mas também foi adotada pela Itália e Espanha. Outros lugares em que mostra ótima produção são a Califórnia (USA), Austrália, Nova Zelândia, Chile e Argentina.
No caso deste Ventisquero mostra uma bela cor amarela com muito brilho na taça. No aroma muitas frutas cítricas e notas discretas de flores. Ao paladar é sútil mostrando leveza e certo frescor. É o tipo de vinho branco muito versátil e pode ser bebido em várias ocasiões.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :



Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

domingo, 26 de junho de 2011

107. Benjamim Nieto Senetier - Chardonnay - 2010

Eu e a Karla deixamos o Felipe na casa da vovó e decidimos tirar a noite de domingo de folga. O Tangos e Tragédias fazia sua última apresentação em Curitiba e decidimos assistir ao recomendado espetáculo. Com vinte e cinco anos em cartaz o show com duas horas reúne música, humor e teatro com muita irreverência e interação com o público. O Maestro Plestkaya (Nico Nicolaiewsky) e o violinista Kraunus Sang (Hique Gomez) navegam pelo país imaginário chamado Sbornia tocando músicas folclóricas, brasileiras, sucessos internacionais e histórias pra lá de engraçadas. Saímos da Teatro Guaíra e fomos direto ao restaurante Babilônia. Inaugurado em 2003 é uma referência gastronômica e um dos únicos abertos 24 horas em Curitiba. Pedimos uma salada e um risoto italiano a base de presunto parma e damasco.
Como a noite estava quente e os pratos eram bastante leves decidi por um Chardonnay.
Já comentei outro rótulo desta bodega (relembre) um Merlot reserva com muito estilo e personalidade. O Benjamin é o vinho "front line" da vinícola, bastante simples e acessível.
Possui cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Ao olfato muitas frutas como abacaxi, carambola e pessêgo. Tem acidez agradável, corpo médio e final curto. Apesar de sua passagem de três meses por madeira não acredito que ganhe maior complexidade com o tempo de garrafa e deve ser bebido jovem.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :



Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

terça-feira, 21 de junho de 2011

103. Hillebrand - Gewurztraminer - VQA -2009

A Hillebrand Winery é a típica vinícola moderna que eu gostaria de ter conhecido em nossa passagem por Niagara-on-the-Lake. Jovem, com pouco mais de 30 anos, tem suas atividades vitivinícolas sempre associadas a eventos de arte como shows de música, exposições de pinturas, promove artistas locais, etc. Seu site possui uma extensa agenda de eventos enogastronômicos onde as imagens do restaurante despertam a curiosidade.
Nunca imaginei que o primeiro rótulo de Gewurztraminer do blog seria do Canadá. Esta uva de origem francesa (região da Alsácia) atualmente está mais difundida na Áustria, Nova Zelândia, Chile e Alemanha.
Sua coloração e de um amarelo pálido, muito brilhante. O aroma lembra algum tipo de flor, talvez rosas. Na boca é interessante porque apesar de muito frescor, deixa um sabor picante e prolongado. O detalhe importante deste vinho é sua baixa acidez que o torna pouco gastronômico. Porém, ótimo para ser bebido durante um papo descontraído e quem sabe com algum acepipe não muito condimentado. Comprei na rede LCBO por CA$12.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :





Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Almadén - Riesling - 2010

Enquanto preparava o vinho para ficar na temperatura certa, pensava na palavra mudança.
Mudar nossa rota no campo profissional nunca é fácil, mas normalmente é mais simples do que imaginamos. Não existe um botão que apertamos para alterar nossa carreira e sim uma série de ajustes e parâmetros que devem ser redefinidos. O ponto principal neste processo está na atitude. Sendo a mudança um escolha ou uma imposição precisamos agir de maneira lógica, tranquila e flexível. É preciso entender e considerar este momento como uma oportunidade única de se "reinventar", não somente no campo profissional mas também crescer como pessoa. Olhar para trás percebendo que saiu da perigosa zona de conforto imposta pela rotina e agarrar as novas oportunidades que se apresentam. É no vento das mudanças que muitas vezes encontramos a direção correta. Ah sim... o vinho! Vamos a ele então.

No visual mostra um amarelo muito claro quase transparente. Ao nariz traz alguma nota cítrica sutil. Na boca é leve, seco e com ótima acidez. Possui pouca persistência e o retrogosto traz algum amargor, mas nada que incomode. É um vinho muito simples, compatível com seu preço de R$12.

O vídeo abaixo demonstra a mudança da identidade visual da Almadén e caiu como uma luva nesta postagem. Um brinde a todos!


Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :



Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tsantali - Retsina - 2009

Esse é o típico vinho comprado por um curioso do Mundo Vitis. Dificilmente alguém trocaria seu vinho tradicional do dia a dia ou do final de semana por uma experiência imprevisível com um rótulo desconhecido. Antes de comprar esta garrafa no Carrefour por R$17 executei uma pesquisa na web. O Retsina tem seu nome protegido por uma Denominação de Origem Protegida registrada na União Européia. Assim, outros vinhos que contenham alguma resina em sua composição, também existe na Austrália, podem ser chamados de Resinados mas não de Retsina. É produzido principalmente na região central da Grécia, sendo tradicional, emblemático e muito consumido em restaurantes típicos e festivais locais. Durante o processo de vinificação são adicionadas pequenas quantidades de resina de pinheiro ao mosto. O que hoje é uma técnica de fabricação já foi uma forma de garantir longevidade ao vinho. Conta a história que as ânforas onde era armazenado tinham suas tampas vedadas com resina de pinheiro, que acabavam conferindo o aroma e sabor característico.

Este Tsantali (relembre outro rótulo deste produtor) é fabricado com as uvas Roditis e Savatiano e possui 11,5% de alcool. Chama atenção a bela cor amarelo-ouro muito brilhante. No nariz é muito discreto, sendo que inicialmente mostra notas vegetais muito contidas. Com um
pouco mais de tempo na taça é possível perceber o aroma da resina. Com sabor bastante típico apresenta algo mineral, fresco, mentolado e picante. No final de boca um certo amargor tostado de curta persistência. Sinceramente esperava mais menta. Talves toda minha leitura preliminar tenha deixado uma expectativa muito grande quanto a tipicidade deste vinho, mas de qualquer forma a experiência foi muito válida.

Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :





Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line:

quarta-feira, 23 de março de 2011

Finca Flichman - Roble - Chardonnay - 2008

Comentei outro rótulo desta mesma bodega em junho de 2010 (relembre). Continuo com a mesma opinião sobre o capricho e o formato sóbrio da identificação visual da garrafa. O site também continua merecedor de uma visita pois além da história da vinícola, catálogo de produtos, belas fotos, também possui um espaço chamado "Guia del catador" contendo dicas de serviço, armazenamento e degustação. Particularmente gosto quando a rolha além de ser produzida com material de visível qualidade, formato mais alongado, possui personalização do produtor. Estes detalhes demonstram a preocupação com a imagem do produto e da marca perante o consumidor.
Na taça apresenta cor amarela com matizes esverdeadas muito límpido e brilhante. No nariz muitas notas frutadas com grande destaque para o abacaxi. Sinceramente não consegui sentir presença de madeira (no contra-rótulo informa passagem de 4 meses por barrica de carvalho americano). Acidez na medida certa. É um vinho que sem dúvida nenhuma pode iniciar uma reunião gastronômica juntamente com antepastos ou saladas.






Clique para mais detalhes e preço nas lojas on-line: