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segunda-feira, 16 de julho de 2012

213. Maestri Cantinieri - Montepulciano D'Abruzzo - 2010


Maestri Cantineli é umas das várias linhas da gigante italiana Casa Vinicola Caldirola. Já comentei um Chianti (relembre) desta vinicola e fui bastante duro na avaliação. Inclusive eu ter comprado outro vinho deste produtor foi uma espécie de "segunda chance". Este Montepuciano também comprei no Supermercado Muffato e paguei cerca de R$20.
A região de Abruzzo está na parte centro-oriental da Itália, formada por um extenso conjunto de montanhas e colinas. Possui clima marítimo e continental, com temperatura média anual variando entre 8 - 12 graus nas montanhas e 12 - 16 graus na região costeira (Mar Adriático).
É claro que são uvas e regiões diferentes, que produzem vinhos com características bastante distintas. Apesar de ser mais intenso que o Chianti, este Montepulciano parece ter a mesma característica negativa: falta personalidade. Mostra coloração fechada e brilhante. Aroma levemente frutado e algumas notas mais rústicas (musgo, couro e palha seca) bem distantes. Na boca as notas acima desaparecem. Isto causa certa confusão nos sentidos pois pelo aroma era esperada mais intensidade no sabor. Apesar disso é um vinho que deve funcionar gastronomicamente com massas de molho branco e pratos menos pesados a base de carne branca (frango).

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domingo, 11 de setembro de 2011

127. Boccantino - Montepulciano d'Abruzzo - 2006

Após o jantar decidimos abrir este Boccantino para acompanhar o bate-papo na última noite em Águas Mornas. Já falei de todas as qualidades do hotel nos posts anteriores e as crianças confirmam os dias agitados com um sono intenso. Porém, não posso deixar de destacar alguns pontos nem tão positivos como as banheiras dos quartos, feitas de pedra escura, formato quadrado que mais parecem um "túmulo". O atendimento podemos dividir como muito bom das camareiras que são prestativas e procuram atender os pedidos da melhor maneira possível. Quanto ao pessoal da recepção atras do balcão parecem estar sempre de péssimo humor.
Já comentei outro Montepulciano (relembre) e também outro rótulo da Boccantino (relembre).
Atualmente a produção mundial está voltada para vinhos para consumo ainda muito jovens, entre 2 e 3 anos. Assim uma garrafa com 5 anos é sempre uma surpresa. Desta vez contamos com a boa capacidade de envelhecimento tanto da uva quanto na forma que o produtor concebeu este vinho. Após abrir a garrafa foi possível observar pela coloração com tendência ao tom mais terroso (cobre) que este italiano havia perdido sua juventude e transformou-se em um senhor. O bouquet frutado também ficou menos evidente e foram substituidos por aromas terciários de terra e couro. Algumas notas de especiarias negras também começaram a aparecer. Na boca ainda entregou alguma fruta e muita consitência. Final médio e agradável. Certamente a boa acidez ajudou no amadurecimento deste tradicional corte italiano.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Yume - Montepulciano D'Abruzzo - 2006

Este vinho é produzido pela vinícola Caldora na província de Ortona, região de Abruzo, Itália. É feito com 100% de uvas montepulciano. A garrafa escura e pesada, demonstra um visual sóbrio, o rótulo tem predominância do preto e detalhes em dourado. A longa rolha é de cortiça maciça e personalizada. O conjunto rótulo e garrafa mostra elegância, seriedade e a preocupação de passar uma impressão de austeridade.
Possui coloração muito escura, quase negra com reflexos roxos e nenhuma transparência. Ótima formação de lágrimas, lentas e contínuas. Não utilizo o termo untuoso pois acho muito "forçado" e esnobe, mas este vinho apresenta muito corpo.
Mostrou aroma intenso e penetrante com frutas negras muito maduras, principalmente amoras-pretas, com notas de tabaco e baunilha. Senti ainda outra nota muito marcante que não consegui identificar (algo que lembra palha seca). Possui bouquet floral e convidativo ao primeiro gole.
A análise gustativa é muito prazerosa entregando tudo que apresentou no nariz. Indicou grande potencial. Ótima acidez e taninos arredondados criaram uma sensação de adstringência agradável e correta. A madeira, assim como o álcool, está integrada, em perfeita harmonia com o conjunto. Se o compadre Fabiano queria impressionar com o presente, conseguiu!
É com vinhos como este que o Velho Mundo(*) mostra sua força e tradição, restando ao Novo Mundo(**) tentar equiparar as coisas com muita tecnologia e disposição.

(*)Europa
(**)África do Sul, Austrália, EUA, Brasil, Chile, Argentina

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