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sábado, 11 de junho de 2016

259. Altivo - Malbec - 2014


Difícil começar a escrever depois de um ano e três meses de total abstinência aqui no Blog.
Minha vida muda muito e sempre em um curto espaço de tempo. Reativando os posts pretendo contar algumas boas histórias que sempre foram frequentes neste espaço.
Hoje depois da festa junina das crianças a Karla resolveu fazer uma lasanha e quem contribuiu diretamente para o sucesso dessa empreitada foi nossa querida amiga Ana.
Enquanto isso eu, o compadre/cunhado/irmão Adriano e o amigo Elton bebericamos dois vinhos, um deles foi esse sincero Malbec.
No paladar bem frutado e condimentado com alguma madeira. Os aromas de baunilha , chocolate e café são muito discretos porém perceptíveis. Um vinho muito justo e certamente acompanhamento ideal para carne assada e massas ao molho vermelho.
A propósito, a lasanha da minha adorada Karla (com ajuda da Ana) estava sensacional!


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terça-feira, 14 de maio de 2013

253. Bodegas Reservadas - Malbec - 2011

A cada dia que passa se torna mais difícil encontrar vinhos baratos e que proporcionem alguma satisfação em bebê-los. Quando menciono baratos estou pensando em rótulos na casa dos R$13 aos R$18, pois acima desta faixa é possível encontrar opções bastante interessantes. Em outra categoria, acima de R$30 (até R$50) existe um universo a parte no mundo dos vinhos, onde poderia beber um vinho por dia e minha terceira geração ainda não repetiria uma garrafa.
Este varietal engarrafado pela Peñaflor, o mesmo grupo que detém as marcas Trapiche, Santa Ana, Las Moras, Michel Torino, tem uma proposta interessante: um vinho de preço muito acessível sem ter nenhuma falsa pretensão em oferecer um vinho de médio/alto padrão. O conteúdo da garrafa entrega exatamente o que os R$13,90 podem oferecer. Pouco corpo, aromas muito discretos que trazem alguma fruta vermelha com alguma nota herbácea ao fundo. Ao paladar a discrição continua, leve e ligeiro, possui retrogosto curto de final rápido. Um vinho que deixa poucas lembranças e recordarei dele muito mais pela garrafa com vidro fosco do que pelo seu conteúdo.
Certamente valeu para desenferrujar um pouco, já que faz algum tempo que não paro para analisar um vinho.

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

251. Balbo - Malbec - 2011

O risoto de funghi e os medalhões de mignon ao molho de mostarda não são um almoço tão complexo para se preparar. Quando feitos a quatro mãos, como eu e a Karla fizemos torna-se ainda mais tranquilo. O mignon seria feito na churrasqueira, mas com o tempo nada agradável com vento, chuva e um friozinho fora de época, o jeito foi colocar azeite e manteiga na frigideira e mandar bala na fritura. Sabemos que esta modalidade além de não ser a mais saudável, também provoca uma certa sujeira no fogão. Mas de qualquer forma o resultado foi melhor que o esperado e o conjunto da obra compensou a pequena bagunça na cozinha.
O companheiro para este saboroso almoço foi um Malbec simples e com ótima relação preço x qualidade. 
Com uvas provenientes do Valle de Uco, San Carlos e La Consulta, que possuem diferentes solos e climas o vinho é bastante correto. Sua cor mostra intensidade, pouca transparência e tonalidade rubi fechada. Aroma agradável trazendo boa fruta madura e alguma passa. O alcool inicialmente incomoda um pouco. Com mais tempo de taça, apesar do aroma diminuir de intensidade o vinho fica mais equilibrado. Não tem muito corpo porém apresenta persistência regular, o retrogosto traz um certo amargor que não encaro como defeito e sim característica deste jovem argentino.


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

245. Casa Boher - Malbec - 2010

A Rosell Boher foi criada em 1996 com o objetivo principal de produzir espumantes de alta qualidade seguindo rigorosamente o método "champenoise". Possui vinhedos próprios no Valle de Uco e Agrelo, duas das melhores regiões produtoras de vinho de Mendoza. A partir de 2002, utilizando  o mesmo padrão de qualidade e produção quase artesanal, iniciou a distribuição de duas linhas  varietais: o Viñas de Narvaez e o Casa Boher.
O rótulo em questão é composto 100% com uvas Malbec provenientes do Vale de Uco e tem indicação que 60% do vinho passa por barricas de carvalho francês de primeiro uso. A orientação da vinícola é de guarda mínima de três anos, porém não faz referência ao tempo máximo para abrirmos a garrafa. 
Sua cor é extremamente escura sem nenhuma transparência. Ao nariz o alta percentual de álcool (14,5%) em sua composição mostrou-se destacado e a necessidade de aeração (entre 1 e 2 horas) é evidente. Trouxe notas frutadas muito agradáveis lembrando ameixas e cerejas muito maduras. Ao fundo é possível sentir algumas notas de café e baunilha. Na boca é intenso, marcante, com taninos muito bem definidos e acidez jovial. O álcool novamente aparece e traz a sensação de um vinho quente e um pouco "áspero".
O final é longo e persistente. Ficamos, eu e os compadres Anderson e  Adriano, com a sensação de que este vinho pode ficar por mais 2 ou três anos descansando na adega.



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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

227. Las Moras - Malbec - 2011


Alguns itens importantes para abrir este post: primeiro paguei R$18 nesta garrafa na Casa da Azeitona, certamente uma pechincha. Segundo, eu já havia experimentado outro rótulo da Finca Las Moras, também Malbec porém Reserve, com passagem por madeira (relembre). Como último e mais importante detalhe, este é o vinho inaugural de minha nova adega climatizada. O modelo da Electrolux para oito garrafas foi meu presente de aniversário antecipado e não tenho palavras para agradecer minha cara metade por mais esta surpresa! Inicialmente pode parecer que uma adega para oito ou doze garrafas é insuficiente no quesito quantidade. Mas quando evocamos o saudoso Saul Galvão e lembramos de uma famosa frase sua "Garrafas de vinho devem ser abertas e não guardadas", certamente pensamos melhor no assunto armazenamento. Recordo ainda que o ponto alto de minha coleção de vinhos foi quando retornamos do Vale dos Vinhedos e somei 18 garrafas em minhas fileiras. Não duraram três meses. Vamos ao vinho...
Este Malbec faz parte da linha de entrada da Finca Las Moras que também disponibiliza outros varietais nas cepas Bonarda, Cabernet Sauvignon, Shiraz, Shiraz Rosé, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Viognier e Pinot Grigio. Apesar de ser bastante básico mostra em sua produção com garrafa, rótulo e fecho uma ótima apresentação. A rolha mesmo sendo sintética é de boa qualidade. Visualmente límpido, brilhante e com bela cor rubi  escura. Formação de lágrimas grossas que escorrem lentamente pelas paredes da taça. Aroma frutado intenso trazendo frutas negras maduras, cravo com alguma nota herbácea ao fundo, muito discreta. Na boca mostra intensidade com taninos equilibrados e boa acidez. Encontrei uma promoção na Adega Curitibana deste rótulo por R$30 duas garrafas, vale muito a pena.

Sobre a adega climatizada fica uma dica para a compra de produtos da Electrolux via e-commerce. No programa chamado "Quem indica amigo é" funcionários oferecem senhas de acesso e compra com descontos interessantes. Abaixo algumas senhas para o caso de consultas e compras.
0026783012756 ou
0026783012725 ou
0026783012718

PS.: caso apresente mensagem que as senhas já foram utilizadas posso fornecer outras.


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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

223. Amalaya de Colomé - 2010

A Adega Colomé foi fundada em 1831 por Nicolas Severo de Isasmendi e Echalar. Perteceu a família de seu fundador por quase 170 anos e antes de ser adquirida pelo grupo suísso Hess , passou 13 anos (1969 a 1982) sob o comando da família Rodó. Atualmente elabora mais de meio milhão de litros e exporta seus vinhos para 25 países. Outra característica muito peculiar desta vinícola é ter seus vinhedos considerados os de maior altitude do mundo entre 2.300 e 3.100 metros. As uvas cultivadas em grandes altitudes tem maior exposição aos raios ultravioletas, para se proteger a vide acaba gerando um fruto de casca mais escura e grossa, este fato pode favorecer a composição do vinho oferecendo maior intensidade no sabor e aroma. Além do fator altitude, o solo arenoso e pedregoso aliado as grandes amplitudes térmicas (dias quentes e noites geladas) também impõem um stress positivo a planta, que direciona toda sua força para os frutos.
O contra-rótulo indica composição de 75% Malbec e complemeto de Cabenet Sauvignon, Tannat e Syrah, sem mencionar as proporções. Na taça é escuro de cor rubi muito fechada. No nariz é frutado, maduro e com algum tostado como última nota. No paladar é intenso, concentrando e confirmando o olfato. Quente com pequeno destaque para o álcool, mas sem incomodar. Taninos vibrantes com boa persistência. O conjunto é equilibrado e bastante consistente, deixando apenas como dúvida, se a sobreposição das outras castas sobre a Malbec é um estilo ou um defeito.
Este ótimo vinho foi gentilmete oferecido pelo meu amigo (e vizinho) Marcelo.


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sábado, 25 de agosto de 2012

222. Cavas de Los Andes - Malbec - Gran Reserva - 2008

Churrasco no quintal da casa, meio-dia, quase 30 graus com sol a pino, samba de raiz ao fundo. Aquela fumaça dando o clima, o pessoal tomando aquela cerveja gelada enquanto belisca um tira gosto que acabou de sair da grelha e você rodopiando sua taça de vinho tinto. Atenção, muita atenção pois você está com claros sintomas do enochato. Caso você não tenha conseguido nenhum companheiro e está bebendo o vinho sozinho, a situação é ainda pior. Tenho observado, com muita alegria, a expansão da cultura do vinho nos mais diversos grupos de amigos e em alguns tenho a satisfação de ter sido o maior incentivador. O vinho gera assunto, discussão, comparação, alguns gostam de chilenos, outros de argentinos, tintos, brancos, rolha de cortiça ou tampas de rosca, cada um tem sua opinião pois a diversidade desta bebida é gigantesca. Porém, não se deve exagerar e quando for convidado para um churrascão com pagode e cerveja gelada, aproveite para variar um pouco, relaxe e entre no clima compartilhando o momento de descontração. Fica a dica.
Este Cavas de Los Andes foi eleito, em sua categoria, um dos cinco melhores vinhos argentinos em 2009. É produzido em tiragem limitada e pelo que pesquisei na web exportado apenas para o Brasil. A origem de suas uvas é Lujan de Cuyo, Mendoza, a 1.000 metros de altitude, com vinhas de quase 30 anos de idade. É um vinho intenso, profundo, com cor violeta escura e brilhante. Complexo e de muito corpo. Elegante e potente mostra traços de carvalho e baunilha que se alinham com a acidez equilibrada e taninos redondos. O final de boca traz ainda um tostado interessante. Outro detalhe está nas frutas do conjunto, muito mais para maduras e compotadas. Realmente um ótimo representante argentino na linha Gran Reserva.

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

218. Etchart - Privado - Malbec - 2010

A Bodegas Etchart foi fundada em 1850 em Cafayete, província de Salta. Situada na base da Cordilheira dos Andes, a 1.800 metros de altitude, teve a uva Torrontes (branca) como as primeiras mudas plantadas. Posteriormente adquiriu vinhedos em Luján de Cuyo (Mendoza) sendo considerada uma das mais importantes vinícolas da Argentina. Nos anos 90 foi vendida ao grupo frances Pernord Ricard.
Este rótulo "Privado" é uma linha básica e possui uma apresentação bastante simples. Com indicação de 100% Malbec não tem passagem por madeira.
Na taça mostra cor violeta de boa intensidade. Aroma frutado com ameixa preta, passas e cassis. No paladar decresce e não demonstra a mesma característica aromática. Também incomoda o excesso de açúcar (residual) que deixa o vinho chato. Sinceramente não gostei. Tentarei repetir este rótulo para dar uma segunda chance a esta renomada vinícola.
Experimentei este vinho quando jantamos no Restaurante Dona Ambrozina, famoso pelo seu buffet de sopas aqui em Curitiba.

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sábado, 9 de junho de 2012

205. Uxmal - Malbec - 2010

A Bodega Uxmal foi fundada em 2003 em Rivadavia, Mendoza. Com uma área de 12.170m2 e capacidade de produção de 8 milhões de litros, atualmente exporta para mais de 20 países. Uxmal é um sitio histórico localizado no México e seu nome significa "construída três vezes". A principal característica desta antiga cidade do Império Maya era sem dúvida seu sistema de irrigação interconectado, muito similar aos sistema atuais utilizados em Mendoza.
Este rótulo foi um ótimo acompanhamento para a pizza de tiras de mignon e molho barbecue que comemos na casa de minha mãe. Diga-se de passagem ela, minha mãe, adorou o vinho e foi grande companheira até o final da garrafa. O vinho realmente é muito bom e representa a uva Malbec em todo seu potencial. Aromas frutados e marcantes com um leve toque de baunilha. Na boca é intenso, concentrado, confirmando a fruta do nariz. Correto, sem arestas, equilibrado e com final prolongado. No site da Uxmal, que tem versão em português, indica que este rótulo é feito com 100% uvas Malbec, sendo que 20% do vinho descansa por 3 meses em barricas de carvalho francês e 5% em carvalho americano. Indica também guarda de 3 anos. Comprei aqui em Curitiba na Adega Franco por R$29.


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terça-feira, 5 de junho de 2012

202. Crotta - Malbec - 2009

A Bodegas e Viñedos Crotta foi fundada na década de 40 por um imigrante italiano, José Eduardo Crotta, sendo que inicialmente era apenas uma distribuidora de bebidas. Com o passar do tempo, a tradição familiar na vitivinicultura falou mais alto começando a produzir e comercializar vinhos. Atualmente a vinícola está localizada a 35 kilometros de Mendoza no distrito de Palmira. Sua principal marca é a torre com mais de 30 metros de altura que antigamente abrigava um tanque de vinho. Hoje é ponto turístico servindo como mirante cercado de vinhedos e com a Cordilheira dos Andes ao fundo. Com produção de 18.000.000 de litros, são processadas cerca de 10.000.000 de kg de uva anualmente, sendo 50% destas uvas de vinhedos próprios e o restante adquirido de propriedades vizinhas.
Quanto ao Crotta Malbec é um vinho bastante simples e frutado. Corpo médio, estrutura leve mas com sabor intenso e agradável. Sem nenhum traço de madeira possui uma adstringência no final de boca que incomoda um pouco. Pensando no seu preço, cerca de R$15, posso dizer que tem uma relação custo x benefício interessante.

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

191. Séptima - Malbec - Cabernet Sauvignon - 2009

Já tomei outros vinhos da Bodega Sétima pois meu camarada Fabiano é grade admirador destes rótulos. Localizada em Mendoza ao pé da Cordilheira dos Andes, a Septima produz grande variedade de vinhos e espumantes. Possui um estilo arquitetônico muito particular, com suas paredes de pedras empilhadas utilizando o estilo inca que marca a maioria das construções antigas da região. Ocupa uma área de 5.500m2 com uma capacidade de aproximadamente 3 milhões de garrafas. Foi fundada em 2001 e pertence ao Grupo Codorniu, recebeu este nome por ser a sétima vinícola desta companhia espanhola.
Este bivarietal (60% Malbec, 40% Cabernet Sauvignon) passa por 3 meses de barrica e possui aromas de cereja, ameixa, baunilha e carvalho. No paladar é bastante saboroso e equilibrado. A passagem por madeira fica bastante evidente com seus taninos redondos e final de boca macio com um leve toque tostado. Adquiri na Casa da Azeitona aqui em Curitiba por R$20.


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

179. Brandsen - Malbec - 2009

Atualmente o maior colaborador do Mundo Vitis é meu grande amigo Anderson. Já comentei que entre outras tantas qualidades ele também é irmão da minha esposa e padrinho do Felipe. Sempre muito atento as oportunidades não é incomum aparecer com um rótulo de ótimo custo benefício e este Malbec argentino não foi diferente.
A bodega foi fundada em 1930 em Pedriel, Lujan de Cuyo, Mendoza. Em 1998 foi adquirida pela família Altieri e totalmente remodelada. Seus vinhedos concentram-se na região conhecida como Zona Alta del Rio Mendoza, no sopé da Cordilheira dos Andes com mais de 1.000 metros de altitude. Em seu site apresenta duas linhas: a Vinorum com característica premium e envelhecimento em barris de carvalho entre 10 e 18 meses; e a Calle Brandsen, também varietal porém bem mais básica e com 4 meses de barrica. Ambas com uma característica em comum: são produzidas exclusivamente com uvas Malbec.
Na taça mostrou cor rubi muito brilhante. O aroma não é complexo mas é bastante variado com notas nítidas de frutas vermelhas frescas, figo, vanilla e chocolate. Leve, equilibrado, taninos com incrível maciez, alcool imperceptível e final longo muito agradável. Não pareceu ser um vinho gastronômico mas um ótimo acompanhamento para eventos descontraídos com família e amigos. Parabéns confrade, acertou a mão!


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

175. D.V. Catena - Malbec/Malbec - 2007

O sábado amanheceu com muito sol e poucas nuvens. Para aproveitar este fato quase inédito em Curitiba, decidimos almoçar uma feijoada no Pantagruel. O ambiente com mesas externas sob a sombra de muitas árvores já estava ótimo, mas o grande diferencial estava na agradável e animada companhia dos compadres Adriano e Ana. As crianças também adoraram o enorme gramado e aproveitaram com divertidas brincadeiras.
Mas como tudo que é bom pode melhorar, recebemos o convide do casal de amigos Audrey e Bernardo para um banho de piscina no final da tarde. Agora as crianças brincando na piscina aquecida, a cervejinha gelada e o papo animado acompanhavam o final do dia. Mas tudo que é bom sempre pode melhorar, o amigo Bernardo levantou e decretou: vamos fazer um churrasco! Quando esse cara fala em assar carne ele não brinca e apareceu com uma suculenta peças de um borrego (carneiro novo) abatido em sua própria chácara. Concordamos de forma unânime que um vinho seria a parceria ideal para a carne. O vinho escolhido na adega foi um DV Catena Malbec/Malbec 2007.
Este rótulo pertence a linha premium da renomada Catena Zapata. Elaborado com uvas de diferentes vinhedos de altitude na região de Mendoza (Angélica, Lunlunta, Arianna e Guatallary), estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês sendo 50% delas novas. As plantas são tratadas com extrema atenção pois tem seu rendimento limitado e a colheita das uvas é totalmente manual. No aroma mostra muita fruta e notas de baunilha e cassis. Na boca é saboroso, intenso e aveludado. Ótimo corpo com final médio. Um conjunto absolutamente discreto e elegante. Taninos, alcool, acidez, todos os elementos principais muito bem integrados a madeira e a fruta. Esta última sempre em destaque do início ao final da garrafa. Outro detalhe importante é que este vinho certamente chega em 2015 sem grandes perdas.

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sábado, 14 de janeiro de 2012

171. Las Moras Reserve - Malbec - 2008

A Finca Las Moras está situada as margens do rio San Juan, no Vale Pedernal, oferecendo condições ideais para o cultivo da vide. Investindo principalmente na Malbec, Shiraz, Viognier e Sauvignon Blanc tenta extrair o máximo de qualidade das uvas.
Este vinho estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano (não comenta a porcentagem) e descansa mais 6 meses na garrafa antes de ser comercializado. Na taça mostra uma cor rubi intensa e brilhante. No nariz fruta madura, vanila e algum chocolate. Saboroso e elegante, apresenta um conjunto equilibrado. Sua acidez destacada torna este rótulo um ótimo acompanhamento para carnes mais gordurosas. Não foi a toa que usamos este vinho para harmonizar com um suculento miolo de alcatra durante nossas férias em Florianópolis.


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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

169. Caballero De La Cepa Reserva - Malbec - 2009

Esta linha varietal da Finca Flichmann é produzida apenas com Cabernet Sauvignon e Malbec. Este rótulo composto por 100% Malbec estagia em barricas de carvalho francês (60%) e americano (40%) por 12 meses. Após engarrafado permanece nas caves ainda por mais quatro meses para estabilização. O resultado é um vinho equilibrado e elegante, onde a madeira está ajustada ao conjunto sem destaque excessivo.
Notas sutis de baunilha e chocolate, misturam-se discretamente a fruta vermelha madura. É um Malbec argentino diferente, menos pretencioso e arrogante, com uma proposta mais simples que cativa o paladar logo no primeiro contato. Fiquei positivamente surpreso com o potencial gastronômico deste vinho que, não lembra somente carne vermelha na brasa como a maioria dos Malbec, parece muito adequado também com massas e pratos menos marcantes.
Foi adquirido na Adega Brasil em Curitiba no conjunto com duas taças por R$49.


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domingo, 6 de novembro de 2011

152. La Linda - Malbec - 2009

Chegamos ao terceiro vinho da noite em que comemoramos o aniversário do compadre Adriano. Os anteriores foram o italiano Rupestro (relembre) e o espanhol Artero (relembre). O fechamento ficou por conta do confrade Fabiano que indicou este Malbec argentino e nos mostrou a diferença de estilo entre velho e novo mundo.
Fundada em 1901, a Bodega Luigi Bosca atualmente é dirigida pela quarta geração da família Arizu. Conta com sete fincas em Mendoza: Los Nobles, La Linda, La España, Don Leoncio, El Paraíso, La Puntilla e Los Miradores. Com 60% da sua produção voltada ao mercado externo, comercializa seus produtos para mais de 50 países, além de estar a bordo de várias companhias aéreas internacionais como a American Airlines, a Cathy Pacific Airways, a Swiss International Airlines, a Finnair Airlines e a Aeroflot Russian Airlines.
A coloração do vinho já demonstra seu estilo mais sóbrio e encorpado. Aromas intensos com destaque para a baunilha, café e chocolate (sem as notas mais frutadas dos dois anteriores). Aveludado, macio, taninos redondos com um pequeno destaque no álcool, sem incomodar. Passa 3 meses em barricas de carvalho e tem potencial de guarda em torno de 5 anos. Este da safra 2009 está em seu ponto inicial de consumo e certamente mais um ou dois anos descansando na adega lhe fariam muito bem.


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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

133. Catalpa - Malbec - 2008

Particularmente gosto do dia do meu aniversário. Ele sempre começa como outro qualquer, mas durante seu curso começamos a perceber que é diferente. Amigos que ligam, pessoas que parabenizam, mandam e-mails, um presentinho aqui, uma lembrancinha ali... Confesso que fiquei surpreso com a festinha que o pessoal do escritório preparou. Até porque na outra empresa que trabalhei, para ter festa tinha que pagar. Dessa vez não, fizeram uma surpresa com todos os itens básicos necessários: sanduiches, refrigerantes e é claro um bolo de chocolate, meu preferido. Até mesmo aquela vela que nunca apaga e você acaba perdendo o folego de tanto assoprar eles arrumaram. Também não posso esquecer do confrade Everton, que me convidou para um tranquilo almoço no restaurante Scievollo. Obrigado a todos!
Porém o ponto máximo e mais esperado deste dia estava preparado para o jantar com a primeira dama. Depois de algumas consultas na web encontrei o local perfeito, um restaurante com cardápio contemporâneo que possui uma loja de vinhos anexa. O Terra Madre Ristorante funciona ao lado da importadora Vino! que conta com mais de 1.200 rótulos. Um detalhe bacana é que você pode escolher o vinho na loja e ele será servido durante o seu jantar. No restaurante o atendimento é impecável e o cardápio muito bem elaborado. A Karla pediu um risoto de legumes com escalope de mignon e eu uma paleta de cordeiro com fetuccini na manteiga. Como os dois pratos tinham carnes optei por um Malbec argentino. É produzido pela Bodega Atamisque, que tem seus vinhedos em Tupungato, Mendoza, a uma altitude de 1.300 metros. Atualmente tem capacidade de 500.000 litros e todo o sistema de produção é gravitacional, não necessitando de bombas para o transporte do vinho. O Catalpa amadurece por 12 meses em barricas de carvalho francês (40%) e o restante em tanques de aço inox. Após envasado permanece na garrafa por mais seis meses antes de ser comercializado. É um vinho muito frutado e com a madeira em evidência. Chocolate, baunilha e notas de frutas maduras são a tônica deste rótulo. Boa acidez, alcool imperceptível com taninos marcantes completam o conjunto. Tem indicação de potencial para guarda de 10 anos.
Diante de tudo isso só posso dizer que estou ansioso pelo meu próximo aniversário, pena que é apenas um por ano!

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

129. Angaro - Malbec - Shiraz - 2009

O contra-rótulo deste bivarietalapresenta o seguinte texto: "Angaro significa "fogo" em mapudungun, uma língua indígena que foi falado na província de Mendoza. Ele sugere força e expressividade.O fogo gera luz e calor ao mesmo tempo que consome o combustível que alimenta: ela fascina com seu movimento sempre duradoura, que também é invariável, mas pode alimentar a vida, é capaz de transformar a matéria. O fogo pode ser inimigo ou amigo, a bênção ea ameaça divindade, e maldição. Sua energia constante torna um poderoso símbolo da vida, mesmo da vida eterna. Mas também anuncia a tormentos eternos do inferno. Estes vinhos são um tributo ao fogo, e eles são caracterizados por apresentar aromas intensos, taninos suaves e sabor frutado. Fresca e fácil de beber. Eles convidam para ser apreciado em todas as ocasiões."
Bem, salvo a bela composição poética que envolve o nome deste rótulo, o restante não posso concordar. Mostrou-se um vinho realmente jovem, mas com o álcool muito destacado tanto no aroma quanto no paladar. O conjunto me pareceu muito desiquilibrado. É um vinho muito barato, em torno dos R$12, porém neste caso não podemos classificá-lo como bom custo x benefício.
A Finca La Celia, que atualmente pertence a Vina Tarapaca, foi fundada em 1890 por Eugenio Bustos. Está situada no Valle del Uco que é uma região com várias particularidades que favorecem o cultivo de uvas: solo pobre com noites frias e dias quentes (amplitude térmica). Possui ainda outras linhas como a La Consulta, Furia, La Finca e Eagle's Rock.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

120. Benjamin Nieto Senetier - Malbec - 2010

Este jovem varietal argentino tem sua origem em vinhedos próprios da Bodega Nieto Senetier na região de Luján de Cuyo em Medoza. Segundo o site do produtor estes vinhedos possuem mais de 40 anos de idade. Pelo menos 40% do vinho descansa em barricas de carvaho frances de terceiro uso por 8 meses. Essa informação é interessante e merece um parênteses, pois é muito comum os rótulos exaltarem a passagem o vinho por barricas de madeira, porém sem indicar a porcentagem ou o número de vezes que o barril foi utilizado. Outro dado interessante que o site indica é seu potencial de guarda: 3 anos. Achei a disponibilização de todos estes dados uma atitute simpática e honesta com o consumidor. Já comentei outro Nieto Senetier no blog, um Reserva Merlot (relembre).
Quanto a este Malbec, que comprei por R$19 para acompanhar uma pizza, foi uma surpresa agradável. Talvez pela forma despretensiosa e a pouca expectativa no momento em que foi bebido, mostrou-se bastante correto e "fresco". Correto pois um vinho de safra tão recente normalmente está com seus componentes (álcool, madeira, taninos e acidez) um pouco bagunçados. Entregou leveza de frutas no aroma e alguma pitada picante no paladar. Simples, muito simples. Mas justo, pelo preço.

Um dica interessante, apesar de ser um gosto pessoal, é refrescar um pouco mais estes jovens argentinos e chilenos antes de beber.

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domingo, 26 de junho de 2011

106. Saleintein - Malbec - 2007

Um dos grandes bebedores de cerveja agora virou um parceiro incontestável do Mundo Vitis. Meu grande amigo Fabiano é atualmente o maior apreciador de vinhos que conheço. Já rasguei muita seda sobre suas qualidades e suas contribuições inestimáveis para o blog, mas ele se supera a cada garrafa. Já virou "habitue" da Zahil em Curitba, onde tem ótimo relacionamento com os proprietários e recebe excelentes indicações dos rótulos. Não foi diferente com este digno representante argentino.
A Bodega Salentein é parte de um grupo holandes estabelecido na Argentina desde 1992. Suas atividades englobam produção de frutas, criação de gado e turismo. As instalações da vinícola são modernas e voltadas as práticas sustentáveis. Infelizmente no site do grupo a
parte referente aos vinhos está fora do ar.
Na taça o vinho mostra cor rubi intensa e brilhante. Os aromas característicos da Malbec trazem frutas vermelhas contagiantes. Na boca é elegante com taninos redondos e adocicados. Possui um final marcante deixando a lembrança de frutas e tabaco.

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