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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

231. Antaño - Crianza - Rioja - 2007


Ufa! Finalmente consegui um tempinho para escrever algumas linhas no blog. Agora que as meninas já estão em casa e conseguimos estabelecer uma certa "rotina", vou tentar tirar as anotações do celular e organizá-las por aqui. 
Este espanhol foi bebericado na noite do meu aniversário em setembro. É produzido pela Bodegas y Viñedos Marqués de Carrión, fundada em 1890 inicialmente para exportar para a vizinha França. Atualmente produz vinhos com mais de 10 denominações de origem, sendo sua marca registrada a alta qualidade dos produtos com preços bastante justos. Empregando muita tecnologia, diversificando na linha de produtos e atuando em mais de 130 países a Marqués de Carrion se consolida como a maior indústria de vinho e suco da Espanha. Produzido com Tempranillo, Mazuelo, Graciano e Garnacha tem passagem de 18 meses em barris de carvalho, mostrando ótima coloração, de um rubi escuro e intenso. No nariz frutas vermelhas, amendoas, frutas secas e algo esfumaçado, muito sutil. No paladar o que mais impressiona é a maciez dos taninos, o equilíbrio na acidez e o final incrivelmente agradável, trazendo alguma lembrança de cacau (torrado!).
Um vinho com estas características e com seu preço entre R$20  R$25 é realmente um achado.
Agradou e impressionou a todos.

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domingo, 19 de agosto de 2012

221. Clos Ventana - Tempranillo - 2010

A Tempranillo é uma uva que aparece com certa frequência aqui no blog. Recentemente causou uma polêmica saudável quando fiz a postagem do Toro Loco (relembre) duas semanas antes de sua meteórica ascensão "virtual". Em apenas uma semana o blog teve quase 3.000 acessos, quando a média semanal é de apenas 150. Entre os muitos comentários e e-mails, vários destacavam minha baixa pontuação e criticavam minha postura pouco empolgada com o Toro Loco. Recentemente li algumas matérias na web sobre a continuação da febre do "Touro Louco" (não resisti ao trocadilho) onde a Wine trouxe um grande lote da Espanha que esgotou-se rapidamente atraves de suas vendas on-line.
Independente de toda essa agitação minha opinião continua a mesma, principalmente porque tento não me deixar influenciar pela opinião alheia. O melhor de todos os vinhos é aquele que gostamos.
Este Clos Ventana adquiri no Walmart aqui em Curitiba, na mesma noite que compramos os ingredientes para o mignon na mostarda (receita do meu grande amigo Fabiano). A origem deste rótulo é a região de Navarra, bem ao norte da Espanha já divisa com a França. Não encontrei referências na web sobre seu fabricante (nem imagem do vinho encontrei!?!) e pelo que entendi é produzido por uma cooperativa, a Agronavarra. O rótulo é bacana, a cápsula que protege o bico é feito com material de ótima qualidade e a longa rolha é de cortiça. As qualidades terminaram por ai. Pouco aromático, adstringente, final curto com retrogosto trazendo certo amargor. Um vinho bem chato que sobrou na garrafa e foi para o refrigerador sem esperança de ser novamente bebido. Já o mignon na mostarda feito a quatro mãos por mim e a Karla ficou ótimo!

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sábado, 30 de junho de 2012

210. Mercedes Eguren - Syrah - Tempranillo - 2009

Finalmente a "confusão" causada pelo Toro Loco (relembre) parece ter acabado. Apenas atualizando quem eventualmente não acompanhou esta saga: fiz um post sobre este vinho algumas semanas antes dele ser escolhido um dos melhores do mundo em um evento na Grã-Bretanha. Não teria nada de especial não fosse seu preço muito menor do que seus adversários na degustação as cegas. Recebeu ainda um empurrão da mídia, leia-se internet, e o "sururu" estava formado. Recebi centenas de mensagens e dezenas de comentários de todos os tipos, além de quase 5 mil visitas ao blog em apenas duas semanas.
Quanto a este outro espanhol é produzido pela Bodega Eguren Ugarte. A família Ugarte está no mundo do vinho desde 1870 e possui suas raízes na região de La Rioja Alavesa. O site vale uma visita.
Este bi-varietal (50% Syrah e 50% Tempranillo) é muito interessante e de boa estrutura. Aroma frutado, levemente adocicado com um fundo que lembra caramelo. No retrogosto traz alguma baunilha e tostado (muito sutil, quase imperceptível). Não mostra defeitos, fácil de beber, com boa acidez para a gastronomia.
Esta garrafa, como tantas outras, foi um oferecimento do compadre Anderson e também não encontrei nenhuma referência deste rótulo para compra no Brasil.

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sábado, 26 de maio de 2012

200. Valdecaz - Tempranillo - 2009

Depois de ter sido excomungado da blogsfera dos vinhos com minha avaliação baixa e simplista do Toro Loco Tempranillo, voltei a pensar nos conceitos que eu mesmo tinha quando comecei no Mundo Vitis. O primeiro é que se é caro é bom. O segundo está diretamente ligado a opinião de algum famoso ou entendido. O terceiro, e pior de todos, é não aceitar a própria opinião e confiar no seu paladar. O ato de beber um vinho é ocasião, momento, clima, estado de espírito, pois pode ser percebido de forma completamente diferente se bebido em situações diferentes. Tenho um carinho especial pelo post que fiz sobre o Lote 43 a quase dois anos (relembre). Certamente é um ótimo vinho nacional, talvez um dos melhores. Mas a grande diferença foi todo o conjunto de situações que me levaram a bebê-lo: visitei a adega subterrânea onde ele fica maturando, comprei na própria loja da Miolo durante uma deliciosa viagem a Serra Gaúcha, foi aberto durante um jantar onde o prato principal foi preparado pensando nele. Ou seja, foi criado um clima mais do que favorável onde era praticamente impossível não gostar deste vinho.
Voltando aos espanhóis, talvez seja novamente defenestrado, pois minha opinião sobre este Valdecaz Tempranillo é ainda menos empolgante. A garrafa é até bastante atraente com um design bem sóbrio e discreto. Mas as boas notas terminam no visual. Pouco aromático com notas frutadas e alcool em evidencia no nariz. No paladar novamente fruta porém com uma adstringência excessiva. Neste caso, diferente do Toro Loco, é muio aparente o desequilíbrio do conjunto. Enfim, um vinho que não agradou nenhum dos paladares durante a noite em que foi aberto, sobrou na garrafa.

Em tempo: espero que este rótulo não seja futuramente premiado em algum concurso mundial e novamente eu fique com a "cara no chão" :-)


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sexta-feira, 25 de maio de 2012

199. Pata Negra Oro - Tempranillo - 2009

Depois da polêmica e explosiva ascensão do Toro Loco na mídia, por conta de uma premiação no Reino Unido, o post que fiz sobre ele simplesmente bombou. Foram mais acessos a este post em uma semana do que todos os acessos do ano no blog. Até aquele momento o Toro Loco tinha sido um vinho razoável e sem condição nenhuma de compará-lo com outros espanhóis que passaram por aqui.
O Casajus Splendore, o Miguel Torres Ibéricos e o Montecillo Gran Reserva, na minha modesta opinião são bem melhores, apesar de cada um ter sua própria personalidade.
Este Pata Negra Oro, que beberiquei com os compadres Adriano e Ana, é produzido na região de Valdepeñas pela Bodega Los Lanos e a indicação é de 100% Tempranillo. Sua coloração rubi apresenta algum violeta. Inicialmente não é dos mais aromáticos, mas com algum tempo na taça melhora bastante entregando notas frutadas, alguma compota e baunilha (esta duas últimas de maneira muito sutil). Bom corpo e persistência acentuada na boca. Encontrei referências que indicam seis meses de passagem por barricas mas sem informar o percentual.
Em tempo: já achei este vinho mais "comparável" com o badalado Toro Loco.


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terça-feira, 8 de maio de 2012

194. Toro Loco - Tempranillo - 2010


"Se conselho fosse bom não seria dado e sim vendido". No mudo do vinho essa velha máxima popular não deve ser considerada. As dicas de quem já passou por alguma experiência seja ela boa ou nem tanto, servem no mínimo como alerta para quem está iniciando suas enoatividades. Já comprei vinhos que por motivos variados estavam deteriorados e inapropriados para o consumo, em todos os casos sempre descobri essa condição somente após a abertura da garrafa.
Recentemente em um Tempranillo espanhol, ao retirar a capsula superior que proteje a rolha, percebi algumas manchas "escorridas" junto as bordas no bico da garrafa. A própria rolha apresentava marcas que pareciam ser de infiltração. Liguei todos os meus alertas e analisei visualmente o interior da garrafa em todos os possíveis ângulos. O problema é que apesar de todos os indícios externos, o interior nas bordas da rolha pareciam "normais". Desconsiderando todas as minhas experiências anteriores resolvi abrir a garrafa e assim pude comprovar que outro adágio neste caso se aplicou como uma luva: "a curiosidade matou o (r)gato". Quando desconfiar que um vinho pode ter problemas não exite, leve ao local da compra, explique a situação e troque a garrafa.
Quanto a este outro espanhol, também Tempranillo, a tampa rosqueável no lugar da rolha de cortiça mostrou-se mais segura e o vinho se apresentou bastante agradável. Coloração rubi fechada e razoável corpo abriam o conjunto. No nariz fruta madura, caramelo e alguma nota de baunilha. Saboroso e equilibrado ao paladar, sendo o destaque do alcool seu pequeno defeito. Talvez seja um representante um pouco mais moderno do estilo espanhol.


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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

180. Montecillo - Gran Reserva - Tempranillo - 2005

Fundada em 1874 na região de La Rioja ALta, a Bodegas Montecillo, é uma das mais antigas e tradicionais produtoras da Espanha. Segundo seu website cerca de 50% de sua produção atual é exportada para países como Inglaterra, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Noruega e Estados Unidos.
Antes de iniciar qualquer tipo de análise sobre este rótulo, cabe aqui uma pequena introdução a respeito da classificação utilizada na Espanha para identificar o tempo de envelhecimento de seus vinhos tintos: Crianza, no mínimo 2 anos de envelhecimento com pelo menos 1 deles em barrica de carvalho; Reserva, mínimo de 3 anos, sendo pelo menos 1 deles em barril; Gran Reserva, com 5 anos de envelhecimento, com no mínimo 2 anos em barril de carvalho. Além disso, neste último, normalmente são feitos com safras consideradas excelentes em anos muito especiais.
Este Montecillo Gran Reserva em questão, passou 24 meses em barricas de carvalho francês, facilmente observado em sua coloração escura, com um rubi intenso muito fechado e sua unha (halo) passando ao alaranjado. No aroma é intenso com passas, caramelo, tabaco e cacau torrado. Ao paladar entrega algum dulçor, com taninos macios e acidez controlada. Corpo médio com longa e agradável persistência na boca.
Fiquei bastante impressionado com a qualidade e a tranquilidade que este vinho suportou os sete anos na garrafa e arrisco dizer que suportaria pelo menos mais 3 ou 4 sem maiores problemas.

Novamente devo agradecer ao amigo Anderson por lembrar deste pseudo-blogueiro e reservar uma generosa taça do vinho para minha prova. Também foi preciso inaugurar uma nova categoria na Faixa de Preço (Acima de R$90) pois esta garrafa não é encontrada por menos de R$150,00.


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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

165. Santa Ana - Tempranillo - 2010

Os preprativos para a ceia de Natal da família e a logística para a viagem de dez dias em Florianópolis refletem diretamente nas postagens do blog. Também acumularam trabalhos e provas na faculdade que, mesmo sendo on-line, me deu um "suador" durante este ano. A Karla intesificou as viagens a trabalho e com o Felipe de férias estou me desdobrando para dar conta das atividades domésticas.
Não gosto de fazer isso mas precisava relaxar um pouco e esta garrafa de Tempranillo estava disponível na adega. Na verdade uso este tipo de rótulo para segunda ou terceira garrafa em momentos de maior descontração e bebericagem. Mas como a ocasião também ajuda o vinho, não foi tão ruim quanto eu imaginava.
É um vinho simples, bastante discreto em aromas e sabor. O destaque positivo fica por conta do final de boca que é bastante prolongado e de certa forma agradável. Outro aspecto que contribui para que não seja um total desastre é seu preço na faixa de R$10.
Faltando cinco dias para o Natal dificilmente farei outra postagem esta semana. Assim sendo, antecipo a todos os amigos e seguidores um ótimo FINAL DE ANO, repleto de alegria, paz e muita saúde!


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

162. Casajus - Splendore - Tempranillo - 2007

Quando se é convidado para um churrasco na casa de um amigo do vizinho do cunhado de um colega, surpresas normalmente fazem parte do menu. Como por exemplo a casa ser uma mansão, o pessoal bem selecionado e quase todos estarem tomando vinho. Surpresa boa!
Ao passar os olhos sobre a mesa percebi que não estavam para brincadeira e o nível dos rótulos, na sua maioria espanhóis, eram de tirar o chapéu.
Quando a anfitriã perguntou se eu gostaria de beber vinho, minha única reação foi balançar a cabeça afirmativamente e agradecer. Isto porque quando foi servida a primeira taça deste Tempranillo, eu estava a pelo menos três metros, e mesmo assim pude sentir o inebriante aroma frutado. Ao receber a taça já estava "salivando" e com muitas expectativas quando ao conjunto da obra.
Bingo! A profusão do aroma com notas que remetem a especiarias, algo defumado que lembra incenso, amoras negras com um final terroso e muito convidativo ao primeiro gole. Na boca entrega tudo que o nariz demonstra com muito corpo e personalidade. Interessante que mesmo com ar muito sóbrio consegue ser alegre, frutado e divertido no paladar. Retrogosto agradável e final médio com um toque amadeirado completam o excelente conjunto. A picanha ao ponto servida fatiada foi a parceria ideal.
Este rótulo, conforme minhas pesquisas na web, é feito com 100% Tempranillo e recebeu 91 pontos de Robert Parker, sendo destaque em vários concursos internacionais. Tem passagem de 24 meses por barrica de carvalho.


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domingo, 6 de novembro de 2011

151. Artero - Tempranillo - 2009

Este foi o segundo vinho que tomamos na Pizaria Casa Buzzi, quando comemoramos o aniversário do compadre Adriano. Quebrando qualquer tipo de protocolo, o aniversariante não escolheu o primeiro vinho da noite, ficando a difícil tarefa de iniciar os trabalhos por minha conta. Escolhi o italiano Rupestro Cardeto (relembre). Agora todos um pouco mais relaxados, o cerimonial foi retomado e devolvido ao dono da noite. Ele preferiu continuar no velho mundo e chamar este espanhol com sua mais tradicional e emblemática uva.
Produzido pela Bodegas Munoz é um D.O. da região de La Mancha possivemente com 100% Tempranillo. Sua cor é intensa e brilhante, mostrando muita vivacidade. Forma muitas lágrimas longas e finas nas paredes da taça. Ótimo nariz com aromas frutados mas com algumas notas mais fechadas como húmus ou terra. Boa acidez e ótima adstringência com final marcado por um leve toque adocicado. O aniversariante estava com a mão boa e a pedida foi excelente.
No próximo post a vez é do compadre Fabiano que escolheu a terceira garrafa e fechou a noite comemorativa com o ótimo Finca La Linda Malbec da Luigi Bosca.


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domingo, 11 de setembro de 2011

126. Condado Real - Tempranillo - 2008

Devo confessar que o ponto forte do Águas Mornas Palace Hotel é seu restaurante.
Lógico que toda a parte externa com muito verde, bosques, canchas esportivas, piscinas, parquinho, lago, tanque de peixes, estábulos, etc, são pontos positivos e que agradam a todos os públicos. Além disso as piscinas cobertas, os bares temáticos, salas de jogos, também somam nas diversas atrações disponíveis. Mas nessa noite em especial foi fundamental a sala de cinema com telão, pois o jogo era entre Coritiba e Vasco. Bem, a derrota do Coxa não diminuiu a qualidade do vinho que bebemos durante a partida.
Produzido pela Bodega Avelino Viegas, fundada em 1950, é feito 100% de uvas Tempranillo e recebe denominação de origem da região de Castilla e Leon. O momento não foi exatamente para uma análise detalhada mas o vinho mostrou-se muito bem feito. Bom aroma frutado e no paladar mostra toda a intensidade da Tempranillo. Acidez controlada com taninos bem definidos e final médio.
A sim, a chuva continua sem dar trégua e a previsão para amanhã não é muito animadora. Porém para sábado, nosso último dia no hotel, a meteorologia promete um belo dia de sol.


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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Miguel Torres - Ibéricos - Crianza - 2007

O confrade Aquino já havia acertado na escolha do último presente com o Matilda Plains (relembre). Agora mostrou que conhece do assunto e ofereceu este rótulo espanhol de ótima qualidade. A região de Rioja, localizada no norte da Espanha, produz vinhos de origem controlada, jovens, frutados e de muita qualidade. São permitidas e utilizadas as uvas Tempranillo, Graciano, Garnacha e Mazuelo. Possui a maior produção do país e adota os termos (tipos): Sin Crianza, Crianza, Reserva e Gran Reserva. O "Sin Crianza" determina um vinho sem envelhecimento na adega, o "Crianza" obrigatoriamente envelhece por dois anos (um em barricas e outro na garrafa), Reserva indica dois anos em barrica e um em garrafa e o "Gran Reserva" no mínimo dois anos em carvalho e mais três na garrafa antes de ser comercializado.
Quanto ao Ibéricos é produzido pela Bodega Torres a partir da uva Tempranillo.
Apresentou bela cor vermelho escura, quase castanho, com ótimo brilho e limpidez. O aroma trouxe framboesa, ameixa e alguma nota mais vegetal que lembra pimentão. O bouquet é bastante atraente, levemente frutado, fechado e convidativo ao primeiro gole. Não apresenta muito corpo, é levemente picante e adocicado ao mesmo tempo. A acidez e principalmente os taninos são agradáveis. A madeira é muito sutil, quase não percebida e o álcool no começo ficou um pouco destacado, mas sem incomodar. Mostrou persistência média e um retrogosto agradável.
Não será tarefa fácil retribuir os "regalos" ao camarada Aquino neste mesmo nível.
Aliás, aproveito para novamente agradecer e deixar registrado um grande abraço!'

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Los Haroldos - Tempranillo - 2008

Já comentei outro rótulo Los Haroldos no Mundo Vitis (relembre) porém com a uva Malbec. Este exemplar de Tempranillo impressionou positivamente a mim e ao compadre Adriano, patrocinador desta garrafa.
Esta uva originária do norte da Espanha é também conhecida em Portugal como Aragonez ou Tinta Roriz, já comentada por aqui (relembre). É uma casta que se adapata muito bem a diferentes tipos de solos e climas. Seu nome vem do espanhol temprano que significa cedo. Com rápido amadurecimento, origina vinhos com alto teor alcoólico, baixa acidez e possibilidade maior de envelhecimento (guarda).

Na taça mostrou formação de lágrimas lentas e bem delineadas. O aroma suave e elegante, característico desta uva, lembra ameixa e mirtilo. No paladar apresenta-se leve com taninos maduros e redondos. O retrogosto é muito interesante, com média duração, aveludado e convidativo. Pela característica de pouca acidez, não necessariamente precisa ser servido com acompanhamentos, sendo um ótimo vinho para um bate papo.
Acredito que esteja na faixa de R$16 a R$18.


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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Don Roman - Rioja - 2005


Este vinho é produzido pela Unión de Viticultores Riojanos, uma bodega familiar fundada em 1910 por Don Román Montana. A região de Rioja está situada ao norte da Espanha e é a única autorizada a indicar a sigla DOC (Denominación de Origen Calificada) em seus rótulos, reservada pela legislação local aos vinhos que atendem a critérios de qualidade e regularidade específicos.
Composto por 90% de Tempranillo, uva símbolo do país, e 10% Graciano, passou 3 meses por barricas de carvalho norte americano.
Com cor rubi escura, apresenta lágrimas grossas e demoradas na taça. Aroma frutado, mentolado e discreto couro. Apresenta corpo médio, boa acidez e retrogosto persistente. É um vinho muito elegante e resistiu muito bem a guarda prolongada (5 anos). Foi comprado pelo compadre Fabiano em um "rapa estoque" na churrascaria Lonatto em Curitiba por R$15. O valor que normalmente é encontrado está na faixa dos R$35.

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