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quarta-feira, 18 de julho de 2012

215. Dom Divino - Dão - 2009

Trabalho coordenando projetos de implantação de sistemas (ERP) em empresas desde 1998. São paticamente 15 anos atuando na mesma área e acompanhando toda a evolução tanto tecnológica quanto dos profissionais que participam dos processos. Os avanços na informática, telecomunicação e automação são astronômicos e inegáveis. Porém, tenho notado que a evolução no material humano não acompanha as inovações no mesmo compasso. Jovens profissionais impacientes e despreparados brotam nas empresas ansiosos por facilidades e novidades que nem sempre estão disponíveis no ambiente corporativo. Trabalham por pouco tempo e já desistem perante a inevitável rotina que ronda a grande maioria das corporações. A famosa geração "Y" foi concebida no fervilhar dos bites e bytes, impaciente e faminta por novidades no mundo hightech, padecem de um mal bastante comum nos dias atuais: não conseguem estabelecer relações pessoais e "humanas" no ambiente de trabalho.
Digitando este texto, bebericando uma taça de vinho, lembro da época em que eu viajava para atender clientes fora de Curitiba. Sem celular, notebook ou internet, apenas com algum conhecimento e muita vontade de aprender. Tempo que não havia Google, apenas telefones de amigos e conhecidos que sabiam como as coisas funcionavam.
A propósito, o vinho em questão é um português de preço bastante acessível, comprado no Wallmart por R$14,00. Composto pelas uvas Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e Touriga Nacional, é uma ótima opção para o dia a dia. Cor fechada e pouca transparência na taça. Aroma interessante com alguma fruta e temperos negros. Na boca é equilibrado, sutil, macio e com boa acidez. Um vinho realmente simples mas com excelente relação preço x qualidade. Sem dúvida nehuma vale ter algumas grrafas deste representante lusitano na adega.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

141. Cume do Pereiro - Douro - 2009

Neste último final de semana visitamos o compadre Adriano. Recém chegado de uma temporada em New York novidades não faltavam, a criançada também estava com saudades e a brincadeira comeu solta entre os três primos. Para celebrar a visita, regar a conversa e acompanhar as sopas apareceu o distinto português Cume do Pereiro.
Vinho da região demarcada do Douro, protegido pela Serra do Marão, mais especificamente da zona do Baixo Corgo, que possui 50% de sua área ocupadas por vinhas, mostra um rótulo pra lá de controverso. Normalmente os vinhos produzidos nesta região demonstram em seu visual tradição e sobriedade, marca registrada do Douro.
Apresentou bela coloração com um rubi límpido e brilhante. No aroma fruta com alguma nota floral bem difícil de identificar. Bom corpo com a típica acidez viva e destacada deste tipo de vinho português. Não tem passagem por madeira e é fabricado com as uvas Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão e Touriga Nacional (não encontrei a proporção que são usadas).
O vinho, as novidades, os presentes, tudo estava ótimo. Mas o mais importante mesmo foi matar a saudades da família toda!


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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vista TR - Tinta Roriz - 2007

Mesmo após vasculhar o site da Aliança Vinhos de Portugal e todo o resto da web, encontrei poucas referências sobre este vinho. Assim, restou o contra-rótulo que mostrou um serviço razoável. Indicou a passagem por barricas de carvalho francês e a Tinta Roriz como casta predominante com 85%, além da adição de Touriga Nacional com 15%. Apresentou também selo de garantia com controle da CVRB (Comissão Vitivinícula da Região Bairrada) e algumas sugestões de harmonização: "Acompanha diversos tipos de carne, especialmente assados, mas também diversos tipos de queijos".
Na taça mostrou um intenso rubi. Infelizmente a maior qualidade na minha opinião ficou apenas na bela coloração. Com modesto aroma frutado, não consegui perceber madeira. Pouco corpo, taninos suaves e retrogosto agradável. É um vinho quente com seus 13,5% de álcool.
Esta garrafa comprei por R$16 no Carrefour.


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sábado, 22 de maio de 2010

Porca de Murça - Tinto - 2006

Receber presentes é ótimo. Quando é algo que gostamos então...
Meu amigo/irmão Adriano, noite dessas, apareceu para jantar e trouxe consigo um vinho português, o Porca de Murça. A primeira curiosidade certamente refere-se ao nome. Dentre vários textos que explicavam a origem, o que me chamou mais atenção foi o blog do Sequetin, onde indicava que o povoado de Murça era constantemente atacado por javalis e ursos. Sendo que, o mais feroz desses animais foi abatido pelo Senhor do lugarejo. Para eternizar a façanha, ergueu um monumento em pedra do centro da vila. Esta escultura monolítica passou a ser utlizada como referência turística da região.
Produzido pela Real Companhia Velha é uma das marcas mais antigas da região do Douro. É feito a partir das castas touriga nacional, touriga francesa, tinta roriz, tinta barroca e tinta cão.
A partir de 2006 os rótulos não trazem mais a famosa imagem da "porca", que foi substituída por um arco dourado.
Mostrou violeta intenso na cor. Aroma lembrando frutos vermelhos e especiarias. Macio, acidez equilibrada e álcool um pouco evidente, sem tirar a harmonia do conjunto. Preço entre R$20 e R$25. Passou muito bem pela prova de fogo: a pizza de tomate seco, palmito e catupiry.

A rolha traz as iniciais da bicentenária produtora
de vinhos de Portugal, fundada em 1756.


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