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sábado, 16 de julho de 2011

112. Boccantino - Pinot Noir - 2008

Este Boccatino é uma das várias marcas representadas pela gigante Schenk Itália. Sobre a Cantina Boccaitino não consegui informações na web, já a Schenk foi fundada em 1952 em Reggio Emilia e atualmente tem capacidade de envaze de 30.000 garrafas por hora. Atua nas regiões do Veneto, Piemonte, Toscana, Abruzzo e Sicília.
Interessante nesta garrafa é que o rótulo frontal indica Pinot Noir e no contra-rótulo Pinot Nero. Relembre o post aqui do Mundo Vitis onde explico a diferença entre estas duas cepas. Também possui a inscrição IGT que significa indicazione geografica tipica que é uma classificação que substituiu a antiga Vini Tipici. O conjunto externo é bastante discreto e a rolha sintética traz a inscrição do produtor. Na taça mostra cor cereja sem muito brilho. o aroma traz notas frutadas e vegetais com algum final tostado. Na boca é simples, leve e com boa acidez. Corpo médio e final curto. Foi comprado no Supermercado Condor aqui em Curitiba por R$19.


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sexta-feira, 18 de março de 2011

Aimery - Pinot Noir - 2009


Após dois Pinot argentinos resolvi buscar na origem a essência deste elegante vinho. A tarefa de encontrar um vinho francês nos supermercados não é nada fácil, principalmente quando colocamos um limite baixo para o preço. Pesquisei na web e descobri que a região do Languedoc, sul da França, é uma das maiores produtoras de vinho porém com pouca notoriedade mundial. Provavelmente os fatores que relegaram o Languedoc a uma segunda escala foram : o estrelato de outras regiões como Bordeaux e Borgonha e a "fama" de produzir vinhos médios (vinho do Midi) que por muitos anos atribuiu-se aquela região. Atualmente com a troca de grande parte dos vinhedos por plantas de maior qualidade, implementações tecnológicas na fabricação do vinho e a nova geração de enólogos, ampliou o status da região e despertou o interesse de grandes companhias como Philippine de Rotschild e a australiana BRL Hardy.

Sobre o vinho que comprei no Condor por R$18, a indicação é de produção em Limoux, comuna francesa que administra a região de Languedoc-Roussilon com 100% de uva Pinot Noir da safra 2009. Busquei mais informações técnicas mas no site da vinícola Aimery Sieur D'Arques não faz referência a este rótulo.
A garrafa e a rotulagem são bastante simples e a rolha sintética com material de qualidade questionável. Mostrou cor rubi brilhante com limpidez e alguma transparência. Formou muitas lágrimas finas e lentas (bom sinal) nas paredes da taça. Visualmente era isso que eu esperava de um pinot. Já no nariz a expectativa continua pois os aromas de morango e ameixa estão muito discretos. Alguma nota de baunilha ao fundo é quase imperceptível.
Na boca tem boa acidez e taninos equilibrados. É leve, ligeiro, discreto e muito fácil de beber. Para acompanhar a segunda taça as fatias de gouda casaram perfeitamente.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Trivento - Pinot Noir - 2009

Confesso que fiquei um pouco decepcionado com este rótulo. Já havia experimentado outro Pinot argentino (relembre) e havia ficado um gostinho de "pode melhorar". A expectativa que se cria quando falamos dessa uva é de muita delicadeza, suavidade e elegância. Talvez em função de sua origem e sua tradição na Borgonha, imaginamos sempre um vinho leve, perfumado, carregado de história e nobreza.
Abri esta garrafa para beber enquanto batia papo com o compadre Fabiano. Como era final de tarde e estava razoavelmente quente, imaginei que um vinho "mais leve" seria o ideal. Não foi isso que encontrei.
Possui coloração intensa e escura, quase sem transparência. Lágrimas grossas e lentas mancham as paredes da taça. É bastante frutado e possui toques florais no aroma, porém com o álcool em destaque. Na boca mostrou-se ainda mais "quente" (álcool 14%) com pouca acidez e taninos agressivos. Excessiva adstringência e final médio. Sua faixa de preço é de R$20.

Estava quase fechando este post quando lembrei de uma dúvida recorrente para a maioria dos confrades: por que o formato da garrafa do Pinot Noir é diferente?
Existe uma enorme quantidade de formatos para as garrafas que na sua maioria identificam a região ou o tipo de vinho. Abaixo utilizei a imagem do site Segredos do Vinho com quatro exemplos:


01. Garrafa Bordalesa ou tipo Bordeaux
02. Garafa Borgonhesa ou tipo Borgonha
03. Garrafa Alsaciana
04. Garrafa tipo Champagne

Atualmente a Bordalesa (Bordeaux) é utilzada para a grande maioria dos vinhos, ficando para a garrafa Borgonha abrigar vinhos com as uvas Pinot Noir (tintos) e Chardonay (brancos).

Quanto a capacidade também a variedade é grande e com outra curiosidade. Enquanto o formato é nomeado pela origem do vinho já a capacidade leva nomes de reis bíblicos.

Modelo Standart (750ml)
Modelo Magnum (1,5 litros)
Modelo Jeroboam (capacidade três litros)
Modelo Matusalem (seis litros)
Salmanazar (nove litros)
Modelo Balthazar (doze litros)
Solomon (vinte litros)
Sovereign (vinte e cinco litros)

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Alfredo Roca - Pinot Noir - 2007

Situada em San Rafael, ao sul da província de Mendoza, a 800m acima do nível do mar, a Bodega Alfredo Roca (o site merece uma visita!) mantém a maioria de suas edificações no estilo arquitetônico de sua fundação, em 1905. A água proveniente do degelo da Cordilheira dos Andes, cristalina e rica em nutrientes, aliada ao ótimo clima da região, formam o terroir ideal para os vinhedos. Divididos em três propriedades: Finca La Perseverância, Finca Los Amigos e Santa Herminia, formam 114 hectares plantados.

O vinho possui um bela cor rubi brilhante. O aroma é bastante frutado com notas quase florais. Na boca é muito elegante com frutas vermelhas, ameixa e baunilha. É possível perceber a presença sútil de madeira pois ele permanece 8 meses em barricas de carvalho francês. O álcool está muito bem integrado ao conjunto com 12,5%.
Comprei por R$20 na Adega Malbec em Curitiba.

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