Eu e a Karla sempre temos no freezer alguma peça de carne do tipo coringa, que não perde muito de seu sabor pelo congelamento.
A costelinha de porco é uma ótima opção para um domingo que não queremos sair de casa e estamos com preguiça de preparar algo muito elaborado.
Tempero pronto, limão e algumas ervas são suficientes para a marinada. Enrolar no papel alumínio e colocar no forno pré-aquecido também não requer nenhum conhecimento avançado de culinária. Aproveitamos a mesma fôrma e colocamos alguns legumes com sal e azeite de oliva, também no papel alumínio, para assar. O arroz branco bem soltinho talvez seja o único desafio para os menos experientes. O molho com laranja e mel já requer um pouco mais de destreza e pode ser substituído por outro tipo de tempero agridoce. Diante do menu acima me pareceu oportuno abrir este branco bivarietal argentino.
Produzido pela vinícola Dominio Del Plata, em Mendoza, possui uma relação preço qualidade bastante interessante (paguei R$12). Além desta inusitada combinação de cepas brancas, apresentou coloração amarelo palha com muito brilho, certamente em função da Chardonnay.
Aroma cítrico e frutado. Na boca boa acidez, fresco, leve e com retrogosto médio. Inicialmente até respondeu bem ao tempero de ervas finas e a pouca gordura da costelinha. Porém, aos poucos foi sucumbindo ao sabor destacado da carne de porco e também ao molho agridoce. De qualquer forma é um ótimo vinho de entrada e certamente com pratos leves como saladas e peixes terá maiores chances de harmonização.
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