Lá se vão mais de 150 rótulos para o primeiro vinho estadunidense aparecer no Mundo Vitis. Decidi começar por um Chardonnay por esta uva ser bastante emblemática na terra do Tio Sam.
Quanto a vinícola Fetzer uma surpresa ao pesquisar na web: este ano foi comprada pela Concha y Toro. Esta aquisição envolveu ainda as marcas Bonterra, Five Rivers, Jekel, Sanctuary e Little Black Dress que representam um volume de 3.1 milhões em caixas e US$ 156 milhões de faturamento. Somente a Fetzer é uma das dez maiores marcas em volume no mercado americano e reconhecida por ser uma das pioneiras nas práticas sustentáveis. Cerca de 20% dos vinhedos orgânicos da California pertencem a Fetzer e são cultivados sem uso de herbicidas, fertilizantes ou pesticidas. Utiliza garrafas com vidros mais finos e consequentemente mais leves, pois usam menos matérias primas e reduzem os custos de transporte. Em suas instalações o uso da energia solar, tratamento de resíduos e reaproveitamento de água são práticas comuns no dia a dia desta gigante do mundo dos vinhos.
Este Chardonnay é bastante simples e fácil. Com cor amarelo palha e algum reflexo esverdeado, possui aroma bastante aberto com pêssego, goiaba vermelha e abacaxi. Na boca mantem-se fresco e correto. Possui ótima acidez, corpo médio e retrogosto com alguma característica láctea (mantega) muito peculiar. É bastante gastronômico e versátil para harmonizações menos complexas. Um vinho razoável que paguei R$25 no Mercado Municipal em Curitiba.
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