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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

237. Oak Leaf - Chardonnay


Este Chardonnay também foi aberto durante nossa ceia de Natal. Bem, não exatamente no jantar mas durante nossa animada revelação do amigo secreto. Este ano foi muito divertido pois diversas vezes achei que era o amigo secreto da pessoa que "discursava" e nada! Sempre na trave. Resultado: fiquei por último e um pouco sem graça. Mas como sempre tudo foi ótimo. Os anfitriões capricharam na decoração da casa e, com discursos emocionados, muita alegria, risos, lágrimas e diversos presentes, nossa noite de Natal foi incrível.
Este é o terceiro tipo de uva que experimento deste rótulo norte-americano, pois já passaram por aqui o Cabernet Sauvignon (relembre) e o Merlot (relembre). Bacana que a proposta continua a mesma neste branco, um vinho razoável, simples, discreto com um custo muito baixo. As referências que encontrei na web são que sua distribuição é feita apenas na rede WallMart e seu preço nas prateleiras não passa dos U$3 ou U$4 dólares.

Sua coloração é amarelo-palha, com algum brilho, mas também uma sensação visual estranhamente densa e um pouco "engordurada". Não forma muitas lágrimas na taça e seu aroma é discreto com notas de compota (abacaxi e pêssego). Ao paladar é que a coisa fica mais estranha, com certa doçura e um amanteigado exagerado. Final curto com um retrogosto um pouco amargo. Certamente não é um vinho para várias taças pois torna-se enjoativo. Mas de qualquer forma continuo com minha opinião de que, o momento em que o vinho é bebido influencia diretamente em nossa percepção de bom ou ruim. A formação de uma lembrança baseada no emocional pode sobrepor uma análise mais técnica. Somando-se a isso o fato de eu não ser um profissional e sim um simples bebedor, o vinho estava ótimo!



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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

235. Graffigna Centenario - Chardonnay - 2010


A Bodega Graffigna foi fundada em 1870 pelo imigrante italiano Santiago Graffigna em San Juan, Argentina.
Mesmo sendo uma das vinícolas mais antigas da Argentina, nas últimas décadas vem apostando na implementação de modernas técnicas de produção, novas tecnologias e conceitos rigorosos de qualidade. Em 2009 foi eleita "Winery of the Year" nos Estados Unidos e o Graffigna Gran Reserva Malbec 2007 recebeu 90 pontos de Robert Parker em 2010. Suas vinhas estão localizadas entre 600 e 1.300 metros de altitude distribuídas nos Vales de Tulum e Pedernal.
Gostei muito da apresentação da garrafa com os rótulos dispostos de forma independente, sendo possível visualizar com maior abrangência a bela cor amarela com reflexos dourados. O aroma é delicado trazendo notas de maçã-verde e amêndoas. A sutileza continua no paladar com algum amanteigado e final agradável. A indicação é que 50% do vinho descansa em barris de carvalho francês durante 5 meses.

Como o mundo não acabou e certamente teremos que comprar os presentes de Natal, estou listando algumas sugestões de rótulos que já passaram no Mundo Vitis.


 Las Moras - Malbec - 2011
(Argentina - Tinto - de 20,00 a 25,00)

 Antaño - Crianza - Rioja - 2007
(Espanha - Tinto - de 25,00 a 30,00) 

 Monte da Peceguina - Alentejo - 2007
(Portugal - Tinto - de 65,00 a 75,00)

 Chianti - Ruffino - 2010
(Itália - Tinto - de 60,00 a 70,00)

 Matilda Plains - Cabernet \ Shiraz - 2009
(Austrália - Tinto - de 55,00 a 65,00)

 Cellier du Rhone - Millésime - 2009
(França - Tinto - de 30,00 a 40,00)

 El Cipres - Torrontes - 2009
(Chile - Branco - de 20,00 a 25,00)

 Vasa Valduga Premiun - Gewurtraminer - 2011
(Brasil - Branco - de 25,00 a 35,00)



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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

160. Panul - Chardonnay - 2010

O tempo tem passado e por várias vezes durante esta semana fiquei em frente ao computador sem a mínima vontade de escrever. Por pura coincidência esta semana não tomei uma taça de vinho sequer. Bem, talvez não seja tanta coincidência assim e o vinho realmente seja um catalizador da minha criatividade para a escrita. Seja como for, hoje abri um ótimo vinho e a vontade de escrever apareceu de forma natural e espontânea. O excelente tinto que estou bebericando será comentado em outro post, pois hoje o assunto é um branco.
Este Panul comprei apenas para participar da preparação de um risoto e como não utilizamos toda a garrafa acabamos por bebê-la. Ao pagar R$11 por este vinho não esperava nada além de mais um ingrediente para nossa deliciosa receita. Dito e feito. Na taça muita transparência, quase incolor. Pouco aromático, diferente da maioria dos brancos que tem sua principal característica no bouquet expressivo. Pouco corpo com final bastante curto. Se você procura algo refrescante para encarar o calor do fogão e do forno durante uma sessão culinária, encontrou.


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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

158. Fetzer - Chardonnay - 2009

Lá se vão mais de 150 rótulos para o primeiro vinho estadunidense aparecer no Mundo Vitis. Decidi começar por um Chardonnay por esta uva ser bastante emblemática na terra do Tio Sam.
Quanto a vinícola Fetzer uma surpresa ao pesquisar na web: este ano foi comprada pela Concha y Toro. Esta aquisição envolveu ainda as marcas Bonterra, Five Rivers, Jekel, Sanctuary e Little Black Dress que representam um volume de 3.1 milhões em caixas e US$ 156 milhões de faturamento. Somente a Fetzer é uma das dez maiores marcas em volume no mercado americano e reconhecida por ser uma das pioneiras nas práticas sustentáveis. Cerca de 20% dos vinhedos orgânicos da California pertencem a Fetzer e são cultivados sem uso de herbicidas, fertilizantes ou pesticidas. Utiliza garrafas com vidros mais finos e consequentemente mais leves, pois usam menos matérias primas e reduzem os custos de transporte. Em suas instalações o uso da energia solar, tratamento de resíduos e reaproveitamento de água são práticas comuns no dia a dia desta gigante do mundo dos vinhos.
Este Chardonnay é bastante simples e fácil. Com cor amarelo palha e algum reflexo esverdeado, possui aroma bastante aberto com pêssego, goiaba vermelha e abacaxi. Na boca mantem-se fresco e correto. Possui ótima acidez, corpo médio e retrogosto com alguma característica láctea (mantega) muito peculiar. É bastante gastronômico e versátil para harmonizações menos complexas. Um vinho razoável que paguei R$25 no Mercado Municipal em Curitiba.


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domingo, 10 de julho de 2011

111. Ventisquero - Classico - Chardonnay - 2009

Na mesma noite em que degustamos o Gran Reserva Tarapaca Merlot 2004 (relembre) bebericamos também este Chardonnay chileno. Inclusive mostrou-se ótimo parceiro para as iscas de peixe fritinhas na hora.
A uva Chardonnay é a casta branca mais popular do mundo. Certamente isso se deve a sua fácil adaptação aos mais diferentes tipos de solo e clima. Pode produzir diferentes vinhos desde secos, espumante e até licorosos. Outra característica interessante é sua capacidade de espressar muito bem seu terroir e o processo de vinificação aplicado pelo produtor. O berço da Chardonnay no mundo é a França, principalmente a região de Borgonha, mas também foi adotada pela Itália e Espanha. Outros lugares em que mostra ótima produção são a Califórnia (USA), Austrália, Nova Zelândia, Chile e Argentina.
No caso deste Ventisquero mostra uma bela cor amarela com muito brilho na taça. No aroma muitas frutas cítricas e notas discretas de flores. Ao paladar é sútil mostrando leveza e certo frescor. É o tipo de vinho branco muito versátil e pode ser bebido em várias ocasiões.

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domingo, 26 de junho de 2011

107. Benjamim Nieto Senetier - Chardonnay - 2010

Eu e a Karla deixamos o Felipe na casa da vovó e decidimos tirar a noite de domingo de folga. O Tangos e Tragédias fazia sua última apresentação em Curitiba e decidimos assistir ao recomendado espetáculo. Com vinte e cinco anos em cartaz o show com duas horas reúne música, humor e teatro com muita irreverência e interação com o público. O Maestro Plestkaya (Nico Nicolaiewsky) e o violinista Kraunus Sang (Hique Gomez) navegam pelo país imaginário chamado Sbornia tocando músicas folclóricas, brasileiras, sucessos internacionais e histórias pra lá de engraçadas. Saímos da Teatro Guaíra e fomos direto ao restaurante Babilônia. Inaugurado em 2003 é uma referência gastronômica e um dos únicos abertos 24 horas em Curitiba. Pedimos uma salada e um risoto italiano a base de presunto parma e damasco.
Como a noite estava quente e os pratos eram bastante leves decidi por um Chardonnay.
Já comentei outro rótulo desta bodega (relembre) um Merlot reserva com muito estilo e personalidade. O Benjamin é o vinho "front line" da vinícola, bastante simples e acessível.
Possui cor amarelo palha com reflexos esverdeados. Ao olfato muitas frutas como abacaxi, carambola e pessêgo. Tem acidez agradável, corpo médio e final curto. Apesar de sua passagem de três meses por madeira não acredito que ganhe maior complexidade com o tempo de garrafa e deve ser bebido jovem.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Finca Flichman - Roble - Chardonnay - 2008

Comentei outro rótulo desta mesma bodega em junho de 2010 (relembre). Continuo com a mesma opinião sobre o capricho e o formato sóbrio da identificação visual da garrafa. O site também continua merecedor de uma visita pois além da história da vinícola, catálogo de produtos, belas fotos, também possui um espaço chamado "Guia del catador" contendo dicas de serviço, armazenamento e degustação. Particularmente gosto quando a rolha além de ser produzida com material de visível qualidade, formato mais alongado, possui personalização do produtor. Estes detalhes demonstram a preocupação com a imagem do produto e da marca perante o consumidor.
Na taça apresenta cor amarela com matizes esverdeadas muito límpido e brilhante. No nariz muitas notas frutadas com grande destaque para o abacaxi. Sinceramente não consegui sentir presença de madeira (no contra-rótulo informa passagem de 4 meses por barrica de carvalho americano). Acidez na medida certa. É um vinho que sem dúvida nenhuma pode iniciar uma reunião gastronômica juntamente com antepastos ou saladas.






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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Santa Rosa - Chardonnay - 2009

Ultimamente tenho tido dias conturbados e com muitas novidades. O calendário é implacável e no relógio as horas passam como minutos. Rotina, trabalho, estudo, boletos, taxas, impostos e mais uma dezena de tarefas que se acumulam a cada dia. É impossível negar que finalmente conheci um inimigo a altura de minhas preocupações: o tempo.
Minha adega tem crescido bastante pois a oferta é bem maior que a demanda (rs). Para animar um pouco e tentar voltar a ativa abri um Chardonnay da Família Zuccardi. É uma bodega familiar localizada em Mendoza com vinhedos em Vista Flores, Altamira, Maipu e Santa Rosa. Foi fundada em 1963 e atualmente produz cerca de 14 milhões de garrafas por ano.
Na taça mostrou uma bela cor amarela dourada muito viva e brilhante. Deixa lágrimas finas e regulares nas paredes da taça. Apresentou notas cítricas discretas com destaque para aromas frutados como abacaxi, melão e pêra. A medida que fui degustando o vinho parecia que o bouquet iria explodir com mais frutas e flores. Não aconteceu. Na verdade ocorreu o inverso: a intensidade dos aromas diminuiu com o passar do tempo.
Na boca mostrou-se amantegado, lácteo e pouco ácido. Neste último aspecto, a falta de acidez, penso em considerar como maior defeito deste rótulo. Final médio e persistência curta.
O grande diferencial deste Chardonnay muito honesto e discreto é sem sombra de dúvida seu preço: R$13 (Condor da Av. das Torres em Curitiba).

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