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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

237. Oak Leaf - Chardonnay


Este Chardonnay também foi aberto durante nossa ceia de Natal. Bem, não exatamente no jantar mas durante nossa animada revelação do amigo secreto. Este ano foi muito divertido pois diversas vezes achei que era o amigo secreto da pessoa que "discursava" e nada! Sempre na trave. Resultado: fiquei por último e um pouco sem graça. Mas como sempre tudo foi ótimo. Os anfitriões capricharam na decoração da casa e, com discursos emocionados, muita alegria, risos, lágrimas e diversos presentes, nossa noite de Natal foi incrível.
Este é o terceiro tipo de uva que experimento deste rótulo norte-americano, pois já passaram por aqui o Cabernet Sauvignon (relembre) e o Merlot (relembre). Bacana que a proposta continua a mesma neste branco, um vinho razoável, simples, discreto com um custo muito baixo. As referências que encontrei na web são que sua distribuição é feita apenas na rede WallMart e seu preço nas prateleiras não passa dos U$3 ou U$4 dólares.

Sua coloração é amarelo-palha, com algum brilho, mas também uma sensação visual estranhamente densa e um pouco "engordurada". Não forma muitas lágrimas na taça e seu aroma é discreto com notas de compota (abacaxi e pêssego). Ao paladar é que a coisa fica mais estranha, com certa doçura e um amanteigado exagerado. Final curto com um retrogosto um pouco amargo. Certamente não é um vinho para várias taças pois torna-se enjoativo. Mas de qualquer forma continuo com minha opinião de que, o momento em que o vinho é bebido influencia diretamente em nossa percepção de bom ou ruim. A formação de uma lembrança baseada no emocional pode sobrepor uma análise mais técnica. Somando-se a isso o fato de eu não ser um profissional e sim um simples bebedor, o vinho estava ótimo!



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terça-feira, 29 de maio de 2012

201. Oak Leaf - Merlot


Já comentei a versão Cabernet Sauvignon deste rótulo (relembre). Encontrei algumas referências na web, mais especificamente na rede Walmart dos Estados Unidos, indicando entre suas principais características o "gosto de vinho" (!). Outro ponto em destaque é seu preço em torno de U$2 (+ impostos). Sobre o fato de não indicar safra nos rótulos continuarei com este pequeno mistério, pois em nenhuma pesquisa esta questão é mencionada.
Visualmente já mostra coloração rubi um pouco pálida e translúcida. Seu aroma é frutado, muito discreto e com o álcool destacado. Pouco corpo e na boca é muito leve. Acidez razoavel, taninos macios e de média persistência. Minha sugestão é a mesma do Cabernet Sauvignon: sirva a vontade um pouco mais resfriado do que o normal.
Vai fazer uma reunião com um número um pouco maior de amigos, este vinho é bacana para isso. Claro que os enochatos vão torcer o nariz e ter pequenos ataques histéricos, mas a maioria vai gostar!
Paguei R$15 no Walmart em Curitiba.

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

189. Leaping Horse - Cabernet Sauvignon 2009


A história da Vinícola Ironstone começou em 1948 fundada pelo jovem agricultor John Kautz. Atualmente está entre os dez maiores produtores de vinho da Califórnia. Além das modernas instalações, uma gigantesca adega, com capacidade para mais de 1 milhão de litros, entre tanques de aço e barris de carvalho e um centro de visitantes, em 1998 foi concluído o Anfiteatro Ironstone. Com cinco níveis e seu formato de ferradura, totalmente ao ar livre, abriga a cada verão atrações da música nacional e internacional. Pelo palco do Ironstone Vineyards Amphitheatre já passaram nomes como Lynyrd Skynyrd, UB40, Coldplay, Diana Krall, Alan Jackson, Steve Miller Band, Willie Nelson e ZZ Top.

Todas estas informações me deixaram bastante animado para experimentar o vinho. Fora a estranhíssima rolha de cor azul o restante da experiência com o rótulo do "cavalo saltando" foi bastante agradável. Com uma bela coloração rubi escura com muito brilho e profundidade, mostrou na taça uma ótima aparência. O aroma carregado de frutas escuras como ameixa, amora e cereja madura. No final de taça deixa algumas notas de carvalho e tabaco. Na boca bastante é intenso preenchendo de maneira linear o paladar. Os taninos estão bastante contidos e a acidez também controlada. O alcool não incomoda em nenhum momento. O retrogosto é agradável e com boa duração. Realmente um vinho muito "saboroso" e fácil de beber. Por esta garrafa paguei R$26 no supermercado Muffato em Curitiba. Vale cada real gasto.


Este show do ZZ Top de 1992 não foi no Anfiteatro
Leaping Horse, mas é um grande clássico!


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segunda-feira, 2 de abril de 2012

189. Oak Leaf - Cabernet Sauvignon

Não, eu não esqueci de colocar a safra no título do post. É que este tinto californiano não demonstra em nenhum lugar de seus rótulos o ano da safra. Certamente também não foi esquecimento da Oak Leaf Vineyards, o que me leva a pensar na possibilidade de ter mais de uma safra compondo a fabricação do vinho. Achei bem bacana que todo o site desta vinícola indica grande preocupação em oferecer produtos de qualidade com preços baixos. Na página que descreve o enólogo responsável pela produção, esta idéia fica clara quando ele menciona que podem existir grandes degustações com garrafas de vinho de até US$5 (cinco dolares!). Em outras frentes também procuram reduzir custos como as garrafas produzidas com 25% menos de vidro, que despendem menos matéria-prima, por serem mais leves gastam menos combustível no transporte e consequentemente produzem menos emissões de carbono.
O vinho na taça demonstrou certa transparência e cor pouco intensa. Visualmente já demonstrou pouco corpo. O aroma também é bastante discreto, com notas frutadas de ameixa e cereja. Também entregou algo que lembra romã e alguma coisa de baunilha. Na boca confirmou a pouca consistência do conjunto sendo leve e ligeiro. É para ser bebido descontraidamente, sem compromisso ou combinações gastronômicas. Outra sgestão: bermuda, chinelo e com o vinho um pouco mais resfriado que o normal. Este bebericamos com uma pizza durante um animado bate-papo na casa dos compadres Fabiano e Valéria.

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domingo, 15 de janeiro de 2012

173. Fetzer - Zinfandel - 2009

Já comentei um Chardonnay - 2009 deste mesmo produtor califoniano (relembre).
Naquela oportunidade fiquei surpreso em saber que a Concha y Toro havia adquirido a Fetzer e que a operação foi uma das maiores no mundo vitivinícola.
Produzido na região de Mendoncino, este rótulo de Zinfandel é diferente de seu irmão branco por ser bem mais complexo e sério. Coloração fechada, pouca transparência e brilho, forma belas lágrimas grossas nas paredes da taça. Ao nariz lançou frutos vermelhos muito maduros, especiarias negras, cravo e uma última nota muito sútil que lembrou tabaco. No paladar é suculento e equilibrando. Corpo médio com retrogosto frutado e um touque de baunilha em seu final. Com o alcool e acidez em destaque, sugere acompanhamento ideal para carnes vermelhas. Outra curiosidade sobre Mendoncino é que além de ser a região produtora de vinho mais ao norte da Califórnia, os valores das terras são bem mais baixos em relação as badaladas Napa e Sonoma. Assim, seus vinho conseguem ter preços mais competitivos no mercado, porém com menor poder de visibilidade e marketing.


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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

161. Delicato - Zinfandel - 2009

Já experimentei a irmã italiana da Zinfandel, a Primitivo (relembre). Nos Estados Unidos a Zinfandel é um ícone da vinicultura e nas regiões de Napa e Sonoma apresenta todo seu potencial, gerando vinhos intensos, frutados e alcoolicos. Este rótulo é produzido pela Vinícola Delicato fundada na Califórnia em 1924 por Gaspare Indelicato em Manteca, no Vale Central. Mostrou coloração fechada com muito brilho. Aromas de frutas muito maduras, especiarias e uma sutil nota de madeira. No paladar achei complexo em relação ao aroma.
Fiquei um pouco confuso pois parece que nariz e boca estavam discordantes. É bastante surpreendente, elegante e oferece um retrogosto com algo que lembra tempero vegetal como pimentão. Os taninos são bem pontuados e marcantes. Baixa acidez e o alcool não incomodou.
Outro rótulo contendo Zinfandel foi um saboroso canadense rosé que bebemos em nossa visita a Toronto (relembre). Lembro muito bem pois foi no dia em que conhecemos o Royal Ontario Museum e camelamos "kilometros" pelo centro da cidade. Bateu uma saudades e uma vontadade grande de viajar.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

158. Fetzer - Chardonnay - 2009

Lá se vão mais de 150 rótulos para o primeiro vinho estadunidense aparecer no Mundo Vitis. Decidi começar por um Chardonnay por esta uva ser bastante emblemática na terra do Tio Sam.
Quanto a vinícola Fetzer uma surpresa ao pesquisar na web: este ano foi comprada pela Concha y Toro. Esta aquisição envolveu ainda as marcas Bonterra, Five Rivers, Jekel, Sanctuary e Little Black Dress que representam um volume de 3.1 milhões em caixas e US$ 156 milhões de faturamento. Somente a Fetzer é uma das dez maiores marcas em volume no mercado americano e reconhecida por ser uma das pioneiras nas práticas sustentáveis. Cerca de 20% dos vinhedos orgânicos da California pertencem a Fetzer e são cultivados sem uso de herbicidas, fertilizantes ou pesticidas. Utiliza garrafas com vidros mais finos e consequentemente mais leves, pois usam menos matérias primas e reduzem os custos de transporte. Em suas instalações o uso da energia solar, tratamento de resíduos e reaproveitamento de água são práticas comuns no dia a dia desta gigante do mundo dos vinhos.
Este Chardonnay é bastante simples e fácil. Com cor amarelo palha e algum reflexo esverdeado, possui aroma bastante aberto com pêssego, goiaba vermelha e abacaxi. Na boca mantem-se fresco e correto. Possui ótima acidez, corpo médio e retrogosto com alguma característica láctea (mantega) muito peculiar. É bastante gastronômico e versátil para harmonizações menos complexas. Um vinho razoável que paguei R$25 no Mercado Municipal em Curitiba.


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