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terça-feira, 15 de novembro de 2011

157. Durbanville Hills - Pinotage - 2009

Após o divertidíssimo aniversário do Pedrinho, com direito a caricaturista e show de mágica, fomos convidados pelos anfitriões Jeferson e Luciana para uma saideira em sua casa, quanta honra. Nem preciso dizer que o Felipe também adorou a oportunidade de acompanhar a abertura de todos os presentes!
Isto feito, não demorou que o confrade fizesse a esperada pergunta sobre qual garrafa iríamos abrir. Após um rápido inventário da adega optamos por este sul-africano.
A África do Sul só teve oportunide de mostrar seus vinhos ao mundo após o fim do apartheid em 1991. Antes disso sua produção e técnicas eram muito particulares e restritas somente ao interior de suas fronteiras. Foram décadas de pouco acesso a tecnologia e a informação, que agora vem sendo recuperadas com velocidade impressionante.
A Pinotage é sua uva emblemática pois teve ótima adaptação ao terroir africano. Ela surgiu em 1925 a partir do cruzamento da Pinot Noir e a Hermitage (Cinsault). Outras castas também tiveram boa adaptação como a Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah (tintas), Chardonnay e Sauvignon Blanc (brancas). As principais plantações de vinha estão localizadas na região costeira sudoeste, beneficiando-se das brisas oceânicas do Atlântico. Stellenbosh é a região mais famosa e com maior número de produtores, seguida por Constantina, Paarl, Franschoek e Swartland.
Quanto ao nosso rótulo ele não decepcionou e mostrou-se um digno representante desta nova escola de vinhos. Bastante aromático com muitas notas de frutas vermelhas frescas como morango, amora e ameixas. No paladar é complexo, completo, com ótimo volume, acidez e alcool em equilíbrio. Muito sedoso com taninos redondos e elegantes. A madeira é discreta e aparece apenas no agradável retrogosto rico e prolongado. Este ponto é interessante pois a ficha técnica no site da Durbanville Hills indica passagem por carvalho francês durante 12 meses. Seguindo a tendência do Novo Mundo para seus vinhos não possui rolha e sim tampa rosqueável (screwcap).

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Two Oceans - Pinotage - 2009

É muito bacana acompanhar o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas que estão a nossa volta, principalmente da nossa família. Meu irmão mais novo, o Ronald, sempre se mostrou um exemplar colaborador em todas as empresas que trabalhou: pontual, criterioso e sempre muito correto, tanto nas ponderações quanto nas ações. Agora, com alguns anos de experiência acumulados no segmento que atua, decidiu estabelecer uma parceria criando sua própria empresa: a Supritécnica. O começo não é fácil, exige dedicação e muito trabalho, mas tenho certeza que esse empreedimento será um grande sucesso! Para conversarmos mais sobre essa nova etapa, no último domingo almoçamos juntos em sua casa. O papo foi produtivo, a lasanha bolognesa estava sensacional e a outra boa pedida ficou por conta do vinho. Eu já havia experimentado a Pinotage sul-africana (relembre) e apenas confirmei minha simpatia por esta cepa.
O Two Oceans é produzido pela Distell Limited na região de Western Cape, África do Sul. Tem uma característica interessante em sua vinificação: não passa por barricas de madeira e sim é fermentado com lascas (chips) de carvalho francês durante nove meses. Esta moderna técnica visa passar o gosto e aroma de madeira de forma mais rápida (e certamente mais barata) ao vinho. Sua cor tende ao violeta com alguma transparência, muito brilhante e muito bonito na taça. Aroma intenso de frutas negras maduras com notas amadeiradas. Na boca confirma a madeira, taninos equilibrados e baixa acidez. Final médio. Ótimo retrogosto com fruta e algo que lembra baunilha. Paguei R$20 no Extra.

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domingo, 27 de junho de 2010

Obikwa - Pinotage - 2009

O clima da Copa do Mundo contribuiu e meu grande parceiro Everton (colaborador do Mundo Vitis) me presenteou com esse vinho.
Elaborado na região de Stellenbosch com a uva Pinotage, que surgiu do cruzamento da Pinot Noir e da Hermitage, tornou-se símbolo da vitivinicultura da África do SUl.
O nome vem de uma das mais antigas tribos da África do Sul e o símbolo inspirado em um avestruz.

É necessário trabalhar o lado psicológico quanto ao impacto incial da falta de rolha, pois possui tampa rosqueável. A retirada da rolha faz parte da cultura e do serviço do vinho.
Na taça mostrou uma bela coloração rubi escuro com reflexos de violeta. Com corpo médio apresenta aroma bastante complexo. Taninos redondos, acidez controlada e retrogosto frutado com clara presença de madeira.
Encontrei referências indicando passagem por barricas de carvalho francês por 3 meses.
É um vinho bastante interessante e com preço justo (entre R$24 e R$28).


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