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segunda-feira, 13 de junho de 2016

260. Casillero del Diablo - Manchester United Legendary Collection - CS - 2012

Neste último domingo participamos de um delicioso almoço comemorando o Dias dos Namorados.
Toda a preparação foi muito caprichada e todos os detalhes pensados com muito carinho, Ótima comida, decoração impecável e um clima realmente acolhedor. Mas o grande momento do dia foi a chegada de nosso amigo Júnior que teve alta e se recupera de uma intervenção cirúrgica importante.
Esse grande cara, logo após recobrar suas forças, escreveu alguns "conselhos" que com muito orgulho reproduzo aqui:
1. A família é o bem mais precioso que temos.
2. O outro bem mais precioso é aquela família que a gente escolhe: Os amigos.
3. Você aprende a dar valor as coisas mais simples que antes nem notava.
4. A felicidade está, realmente, nas pequenas coisas da vida.
5. Existem enfermeira(o)s e existem anjos.
6. Após uma semana de UTI você nunca mais vai reclamar do tempero da comida de ninguém.
7. Cada hora dentro da UTI equivale a 10 horas aqui fora.
8. Seja bom com as pessoas. Isso faz a diferença.
9. A 1 minuto de entrar em uma cirurgia desse tipo, você consegue refletir sobre sua vida toda, pede desculpas por ter magoado alguém, se arrepende dos pecados e pede uma segunda chance.
10. Ao acordar de uma cirurgia assim, você tem a real sensação do que é estar vivo e simplesmente chora.
11. A vida é muito valiosa pra não ser aproveitada, e você percebe quanto tempo já perdeu.
12. Você percebe que, mesmo sem querer, complica a vida ao invés de facilitar. Facilite sua vida. Não crie problemas onde não existem.
13. Seja doador. De uma segunda chance a alguém. O mundo precisa dessa conscientização.
14. Sempre que possível, ouça a história de luta de alguém. Isso pode ser tudo o que ela precisa naquele momento e ainda pode te ajudar com seus próprios problemas.

Meu grande amigo, desejo a você a melhor recuperação e toda sorte que você merece!

Quanto ao vinho, oferecimento do compadre Fabiano, merece aplausos.
Trata-se de uma linha limitada produzida em parceria com o Manchester United, trazendo inclusive em seu rótulo a assinatura de três grandes atletas relacionados ao clube inglês.
Sua coloração é fechada e intensa, aroma marcado por frutas e cassis. Aveludado, elegante e com ótimo final de boca. É envelhecido por quatorze meses em barricas  de carvalho francês e americano.


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domingo, 13 de janeiro de 2013

240. Antu Ninquem - Cabernet Sauvignon - Carmenere - 2010


Após diversos estudos numerológicos e cálculos escalafobéticos decidimos, eu e a Karla, que três é o número de filhos perfeito e alinhado com nossos ascendentes astrológicos. Nossa casa parecer pequena, termos trocado nosso carro por outro de sete lugares e os valores triplicados da escolinha também auxiliaram um pouco neste processo. A ideia de planejamento familiar faz todo sentido agora, sendo assim, como genitor, macho e cabra da peste que sou, e também com a imposição da Karla, "decidi" pela vasectomia. 
Definida como uma cirurgia de esterilização voluntária (nem sempre!) é feita através da ligadura (secção) dos canais deferentes do homem apenas com anestesia local. Este método torna o homem estéril sem interferir na produção de hormônios nem em seu desempenho sexual. Sinceramente o procedimento cirúrgico no meu caso foi muito tranquilo e os 30 minutos que fiquei esticado na maca conversando com o Dr. Samir passaram rapidamente. Saí do hospital sem problema algum e voltei dirigindo para casa. Desconsiderando o fato de, após umas duas horas da cirurgia, eu ter a sensação que levei um chute do Anderson Silva no saco, minha recuperação foi bem aceitável.
Este vinho chileno ganhei de presente de aniversário do compadre Fabiano, que também já passou pelas "mãos" do Dr. Samir. Além disso quebrei uma de minhas regras de ouro, onde deveria beber o vinho com quem me presenteou. Como não fiz isso, vou esmerar nos detalhes para que minhas impressões sejam suficientes para matar a curiosidade do grande amigo. 
Com conjunto externo composto por uma garrafa pesada, rótulos elegantes e discretos, ótimo material que protege a longa rolha de cortiça natural, já demonstra o cuidado do produtor em causar boa impressão. Sua cor é fechada, densa, de um rubi intenso e profundo. A profusão de aromas preenche o olfato com notas de amoras e ameixas maduras, pimentão, baunilha e nota final tostada lembrando tabaco. Ao paladar continua entregando frutas negras maduras com muita suculência  Os taninos ainda muito vivos certamente seriam acalmados com maior tempo de descanso. Penso que seja um vinho para 5 anos de guarda ou mais. Muito corpo, com um conjunto equilibrado e final de boca longo.
Consultando a página do produtor observei a indicação que 100% do vinho passa por estágio de 14 meses em barricas. Sendo estas 20% de carvalho americano e 80% de carvalho francês, metade novas e metade de segundo uso. A ficha técnica ainda revela composição de 70% Cabernet Sauvignon (uvas colhidas em 5 de maio de 2010) e 30% Carmenere (uvas colhidas em 20 de maio de 2010) sendo as vinhas com idade de 13 anos. Este mesmo rótulo, mas com safra de 2009 obteve 90 pontos na avaliação de Robert Parker e do Descorchados (mais importante guia de vinhos do Chile).



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sábado, 25 de agosto de 2012

222. Cavas de Los Andes - Malbec - Gran Reserva - 2008

Churrasco no quintal da casa, meio-dia, quase 30 graus com sol a pino, samba de raiz ao fundo. Aquela fumaça dando o clima, o pessoal tomando aquela cerveja gelada enquanto belisca um tira gosto que acabou de sair da grelha e você rodopiando sua taça de vinho tinto. Atenção, muita atenção pois você está com claros sintomas do enochato. Caso você não tenha conseguido nenhum companheiro e está bebendo o vinho sozinho, a situação é ainda pior. Tenho observado, com muita alegria, a expansão da cultura do vinho nos mais diversos grupos de amigos e em alguns tenho a satisfação de ter sido o maior incentivador. O vinho gera assunto, discussão, comparação, alguns gostam de chilenos, outros de argentinos, tintos, brancos, rolha de cortiça ou tampas de rosca, cada um tem sua opinião pois a diversidade desta bebida é gigantesca. Porém, não se deve exagerar e quando for convidado para um churrascão com pagode e cerveja gelada, aproveite para variar um pouco, relaxe e entre no clima compartilhando o momento de descontração. Fica a dica.
Este Cavas de Los Andes foi eleito, em sua categoria, um dos cinco melhores vinhos argentinos em 2009. É produzido em tiragem limitada e pelo que pesquisei na web exportado apenas para o Brasil. A origem de suas uvas é Lujan de Cuyo, Mendoza, a 1.000 metros de altitude, com vinhas de quase 30 anos de idade. É um vinho intenso, profundo, com cor violeta escura e brilhante. Complexo e de muito corpo. Elegante e potente mostra traços de carvalho e baunilha que se alinham com a acidez equilibrada e taninos redondos. O final de boca traz ainda um tostado interessante. Outro detalhe está nas frutas do conjunto, muito mais para maduras e compotadas. Realmente um ótimo representante argentino na linha Gran Reserva.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

220. D.V. Catena - Cabernet/Malbec - 2007

A última viagem para Foz do Iguaçu fez um bem danado a adega do compadre Adriano. Ele conseguiu agrupar uma coleção interessante com rótulos tradicionais como o Ventisquero Grey e o próprio D.V. Catena. Além de outros tintos mais acessíveis, um fortificado e alguns espumantes que compõem uma paleta bacana que atende vários gostos e ocasiões. Enquanto a pizza não chegava e as crianças brincavam, aproveitamos para colocar a conversa em dia. Fiquei ainda responsável pela abertura e o serviço do vinho.
A garrafa pesada e o material de ótima qualidade que protege a longa rolha de cortiça compoem o elegante conjunto externo. Na taça mostra-se muito aromático, intenso e com certa complexidade. Na boca preenche o paladar de forma uniforme, trazendo as especiarias, frutas maduras e baunilha do olfato. Taninos, acidez e álcool em perfeita sintonia, formando o equilibrado conjunto que certamente é a marca registrada do vinhos da Catena Zapata. Pesquisando na web encontrei referencia de 12 meses de estágio em barricas de carvalho 90% francesas e 10% americanas. Acredito que seja um vinho que suporte guarda entre 8 e 10 anos. Já comentei outro D.V. Catena (relembre) , coincidentemente também bebericado com o confrade Adriano.


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sábado, 9 de junho de 2012

206. Monte da Peceguina - Alentejo - 2007

Produzido pela moderna Herdade da Malhadinha Nova, dedicada a criação de gado e vitinicultura no coração alentejano, é composto pelas castas Aragonês (50%), Alicante Bouschet (25%), Touriga Nacional (9%), Cabernet Sauvignon (8%) e Tinta Caiada (8%). A propriedade possui 20 hectares de vinhedos e capacidade de produção de 150.000 litros de vinho por ano. Na safra 2007 foram produzidas cerca de 85.000 garrafas que descansaram em carvalho francês durante 7 meses.
Este vinho comprei na Adega Franco para presentear meu grande amigo e compadre Fabiano em seu aniversário. Nós não temos uma confraria ou algo formalizado, porém sempre que temos em mãos um rótulo de mais "pedigree" procuramos compartilhar. Bebericamo com a agradável companhia do camarada Ernesto, que também está iniciando no Mundo Vitis.
Na taça apresenta cor fechada e escura com nuances de cobre envelhecido. Com halo aquoso bastante evoluído mostrou-se em sua idade máxima de consumo. Seus aromas são complexos com fruta madura, passas, chocolate amargo e algum tostado. Na boca é aveludado, equilibrado com certa cremosidade lembrando caramelo. No final uma ponta balsâmica dá o toque excêntrico ao conjunto. Este é o tipo de vinho que certamente vamos experimentar outra safra. Muito bom!

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

197. Morandé - Carmenere - 2007

Este vinho escolhi com bastante carinho para presentear o compadre Adriano em seu aniversário no mês de outubro do ano passado (2011). Ele é um grande apreciador da Carmenere e tentei oferecer um rótulo que demonstrasse a essência desta emblemática cepa chilena. Escolhi a Vina Morandé por ter encontrada ótimas referências em minhas pesquisas na web e a safra 2007 por ser minha predileta. Fundada em 1996 é conduzida com sucesso pelo enólogo Pablo Morandé que é considerado um ícone da vinicultura chilena, tendo como principal objetivo desenvolver os melhores terroirs e produzir vinhos de caráter único.
Antes de experimentar ofereci uma prova a Karla para a tradicional opinião direta e sincera. "É chileno", com esta afirmação bastante objetiva ouvi o que eu queria. A coloração é fechada com um rubi escuro e brilhante. Absurdamente aromático com notas frutadas e florais amparadas por um fundo de baunilha tostada. Na boca é intenso, macio e preenche o paladar de forma uniforme. A concentração de fruta e o equilíbrio com a madeira completam o conjunto. Final prolongado e muito agradável. É produzido a partir de uvas selecionadas, em safras excepcionais e quantidades limitadas, além de estagiar 18 meses em barricas de carvalho.
Acredito ter acertado na escolha.


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

175. D.V. Catena - Malbec/Malbec - 2007

O sábado amanheceu com muito sol e poucas nuvens. Para aproveitar este fato quase inédito em Curitiba, decidimos almoçar uma feijoada no Pantagruel. O ambiente com mesas externas sob a sombra de muitas árvores já estava ótimo, mas o grande diferencial estava na agradável e animada companhia dos compadres Adriano e Ana. As crianças também adoraram o enorme gramado e aproveitaram com divertidas brincadeiras.
Mas como tudo que é bom pode melhorar, recebemos o convide do casal de amigos Audrey e Bernardo para um banho de piscina no final da tarde. Agora as crianças brincando na piscina aquecida, a cervejinha gelada e o papo animado acompanhavam o final do dia. Mas tudo que é bom sempre pode melhorar, o amigo Bernardo levantou e decretou: vamos fazer um churrasco! Quando esse cara fala em assar carne ele não brinca e apareceu com uma suculenta peças de um borrego (carneiro novo) abatido em sua própria chácara. Concordamos de forma unânime que um vinho seria a parceria ideal para a carne. O vinho escolhido na adega foi um DV Catena Malbec/Malbec 2007.
Este rótulo pertence a linha premium da renomada Catena Zapata. Elaborado com uvas de diferentes vinhedos de altitude na região de Mendoza (Angélica, Lunlunta, Arianna e Guatallary), estagia por 12 meses em barricas de carvalho francês sendo 50% delas novas. As plantas são tratadas com extrema atenção pois tem seu rendimento limitado e a colheita das uvas é totalmente manual. No aroma mostra muita fruta e notas de baunilha e cassis. Na boca é saboroso, intenso e aveludado. Ótimo corpo com final médio. Um conjunto absolutamente discreto e elegante. Taninos, alcool, acidez, todos os elementos principais muito bem integrados a madeira e a fruta. Esta última sempre em destaque do início ao final da garrafa. Outro detalhe importante é que este vinho certamente chega em 2015 sem grandes perdas.

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Livio Pavese - Barbera D'Asti - 2004

O fato de acender a churrasqueira no domingo normalmente provoca o ato involuntário de abrir uma cervejinha. Por um desses motivos que somente o acaso explica me envolvi com outras tarefas e não finalizei este movimento.
Agora sim, carne no fogo, mesa pronta, petiscos a postos e o Felipinho brincando distraído com um formiga. Fui até o congelador para retirar com carinho a cerveja e o copo gelados quando ouvi a buzina anunciando nossos convidados. Assim que vi o compadre Anderson lembrei do vinho Barbera que eu o havia presenteado em seu aniversário. Estava pronto para perguntar se tinha gostado e ao mesmo tempo torcendo para que ainda não tivesse aberto, quando para minha surpresa ele colocou a garrafa quase cheia sobre a mesa. Ele abriu o vinho na noite anterior e guardou uma generosa porção para que eu pudesse experimentar. O destino é mesmo um brincalhão, pois ainda não havia conseguido tomar cerveja nem comer sequer um amendoim, azeitona, pasta de berinjela ou qualquer outro aperitivo que contaminasse meu paladar até aquele momento.

A uva Barbera é muito famosa na Itália e na região do Piemonte dividindo com a Nebbiolo o estrelato. Suas principais denominações de origem são Alba, Monferrato e Asti.
Quanto ao produtor Livio Pavese, após muita garimpagem na web, encontrei apenas uma referência em um site americano indicando ser uma propriedade na área de Monferrato, província de Alexandria. Possui 26 vinhos com denominação do Piemonte (DDOC) com vinhedos antigos e como principal mercado os EUA.
Na taça este Barbera D'Asti mostrou uma profunda cor rubi, pouco brilho e uma tendência terracota que normalmente demonstra a idade adulta do vinho. Muito frutado e complexo em seus aromas. Notas com ameixa preta, cassis e um final que lembra baunilha. Possui corpo médio e ótima persistência. Taninos calmos, serenos com ótima acidez. Um ótimo representante da tradição italiana de fazer excelentes vinhos.
Relembre o post sobre uma vinho de Barbera nacional .

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domingo, 29 de agosto de 2010

Lote 43 - Cabernet Sauvignon/Merlot - 2005


Nestes últimos meses tenho bebido uma quantidade razoável de rótulos nacionais. Certamente minha visita a Serra Gaúcha colaborou para essa fase. Durante o passeio para conhecer algumas vinícolas adquiri vinhos que dificilmente compraria nas prateleiras dos supermercados. Diante das opções de excelentes chilenos e argentinos o fator preço fala mais alto. De qualqter forma já havia ficado bastante impressionado com a qualidade do RAR 2005 (relembre) e agora com o Lote 43 veio a confirmação de que temos ótimos tintos nacionais.

O clima seco que predominou na região da serra em 2005 aliado a boas amplitudes térmicas (calor durante o dia e frio a noite), contribuiu para a alta concentração de açúcar durante o período de maturação das uvas. Estas condições propiciam vinhos com aromas acentuados e boa graduação alcoolica, fazendo desta safra uma das melhores dos últimos anos.
O Lote 43 faz homenagem a terra recebida por Giuseppe Miolo, patriarca da família, durante a colonização italiana na região. É produzido somente em safras excepcionais e poderiamos tranquilamente aplicar o conceito "Cru" a esta produção. Na França, este termo tem vários significados de acordo com as regiões produtoras, porém sua essência é a mesma: indicar uma propriedade ou vinhedo específico com aptidão para produzir um vinho de carcterísticas originais e absolutamente particulares. Este corte de Cabernet Sauvignon e Merlot passa 12 meses em barricas novas de carvalho americano (70%) e carvalho francês (30%) separadamente. Após esse período é feito o corte (assemblage) de 50% CS e 50% merlot. É engarrafado sem filtragem para garantir as características plenas do vinho e permanece descansando nas caves por pelo menos mais um ano.

Nas caves a Miolo demonstra ótima estrutura e muito cuidado com seus vinhos.

Este é o tipo de vinho que precisa ser decantado por pelo menos uma hora antes de ser servido. Após transferir o conteúdo para um decanter, executei uma primeira degustação para avaliar sua evolução após aberto. Mostrou-se bastante fechado e com alcool em evidência. Parecia muito mal-humorado por ter sido acordado tão cedo. Certamente esse vinho aguentaria mais alguns anos de guarda.
O tempo de arejamento do vinho foi suficiente para o preparo do risoto de gorgonzola com pera (receita abaixo). Este delicioso prato tem sua maior qualidade na contraposição de sabores dos seus principais ingredientes. Certamente foi uma ótima escolha de acompanhamento.

Novamente na taça, para a degustação definitiva, mostrou-se muito mais receptivo e seu bouquet agora aberto. Possui cor rubi escura, fechada, pouca transparência. No nariz predomina carvalho, tabaco e baunilha. No paladar mostrou-se bem estruturado e com taninos firmes porém com leve adstringência, caracteristica da região. Tem nota picante e boa persistêcia. Não é um vinho macio e sim intenso, marcante e com final de boca prolongado.
Comprei na loja da Miolo por R$78.


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Risoto de Gorgonzola e Pêra

Ingredientes
2 xícaras (chá) de arroz arbóreo 5 colheres (sopa) de queijo gorgonzola
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (sopa) de manteiga
1/2 cebola picada
1 xícara (chá) de vinho branco seco
1 1/2 l de caldo de legumes
2 peras
queijo parmesão ralado a gosto

Modo de Preparo
1. Leve uma panela com o caldo ao fogo alto. Quando ferver, abaixe o fogo para o mínimo possível.
2. Descasque as peras e corte-as em cubos de 1 cm espessura.
3. Numa panela, acrescente o azeite e leve ao fogo baixo. Quando estiver quente, coloque a cebola picada e mexa bem por cerca de 4 minutos ou até que fique transparente.
4. Aumente o fogo e acrescente o arroz. Refogue por 2 minutos, mexendo sempre.
5. Adicione o vinho e misture bem até evaporar.
6. Quando o vinho secar, coloque uma concha do caldo e mexa sem parar. Quando secar, adicione outra concha e repita a operação durante 15 minutos, sempre em fogo alto.
7. Acrescente o queijo gorgonzola e as peras escorridas à panela do risoto e misture bem.
8. Verifique o ponto: o risoto deve ser cremoso, mas os grãos de arroz devem estar al dente, ou seja, um pouco durinhos. Porém, se ainda estiver muito cru, continue cozinhando por mais 1 minuto. Se for necessário, junte um pouco mais de caldo e mexa bem. Na última adição de caldo, não deixe secar completamente ou o resultado será um risoto ressecado.
9. Desligue o fogo, acrescente a manteiga sem misturar e tampe a panela.
10.Divida em quatro pratos e polvilhe com o queijo parmesão, cerca de 1 colher (sopa) por prato. Sirva imediatamente.

Nota: Não é necessário temperar com sal, pois os queijos e o caldo de galinha já são bem salgados.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Marques de Casa Concha - Merlot - 2007

Esta linha foi lançada da década de setenta em homenagem a uma titulação recebida por José de Santiago Concha y Saltatierra do rei Felipe V, da Espanha, em 1718. O sétimo Marques da Casa Concha, Dom Melchor de Santiago Concha y Toro, que em 1883 fundou a vinícola Concha y Toro, era descendente direto de Jose de Santiago.
Este rótulo já recebeu por várias vezes pontuações excelentes na Wine Spectator, que é uma publicação norte-americana específica e considerada a mais influente no mundo vitis.
A safra 2007 é considerada histórica, tanto que a vinícula identifica com um rótulo no gargalo da garrafa: cosecha historica. O clima seco e as grandes amplitudes térmicas contribuiram para esse diferencial. Leva em sua composição cerca de 10% de Cabernet Sauvignon, certamente para auxiliar na longevidade. Este vinho fica descansando em barris de carvalho de 15 a 18 meses.
Decidi abri-lo para brindar uma ocasião mais do que especial: o aniversário de minha esposa.

A análise visual da pesada garrafa já faz parte desse experiência gratificante. O capricho no design dos rótulos, os detalhes em dourado, lacre superior feito em metal de ótima qualidade e a longa rolha de cortiça maciça completam o conjunto externo.
Na taça possui cor rubi escura, granada, praticamente sem transparência. Forma lágrimas grossas e lentas. Quanto ao aroma foi uma experiência interessante. Acredito que por não ter decantado e servido diretamente nas taças, o bouquet ficou "fechado" por quase dez minutos. Após esse tempo ele oxigenou e passou a preencher nosso olfato com marcantes notas de cereja, baunilha, tabaco e madeira. Ao paladar é bastante intenso com taninos finos e macios. Retrogosto com lembança de chocolate e excelente persistência. Fiquei muito impressionado com o equilibrio do conjunto: fruta, madeira, acidez e alcool. Neste último item deve estar o grande segredo, pois com 14,5 graus deveria ser mais agressivo e, ao contrário, é fácil de beber inclusive sem acompanhamento. Potência absolutamente controlada.
Sua faixa de preço está entre R$80 e R$90.


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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Casillero del Diablo - Reserva Privada - Cabernet Sauvignon-Syrah - 2007


Seguindo uma tendência em nosso círculo de amizades, meu amigo e compadre Fabiano, está
começando no "mundo vitis". Assim como eu, ele iniciou sua caminhada experimentando vinhos com preços mais acessíveis e maior disponibilidade no mercado. Agora, resolveu "sentir a diferença" e experimentar um clássico chileno. Fiquei muito feliz quando ele apareceu em minha casa para jantar com a família e compartilhar conosco o ótimo vinho.
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Em uma categoria premium da Concha y Toro, o Reserva Privada é um corte 65% Cabernet Sauvignon e 35% de Syrah, que passa 14 meses em barrica de carvalho francês. Tem faixa de preço entre R$65 e R$75. Começa impressionando pelo visual da garrafa, com o logotipo Del Diablo incrustado na parte superior. A rolha, de cortiça inteira (monolítica) e não com material aglomerado, possui também a impressão da marca e o ano da safra.
Apresenta cor rubi intenso com lágrimas longas ao girar a taça. O aroma frutado profundo e com um pouco de madeira (talvez carvalho) é complexo para um iniciante como eu.
É um vinho saboroso e aveludado. Equilibrado, apesar de sua potencia com 14,5% de álcool.
Como não estávamos preparados para essa surpresa, abrimos o vinho antes do jantar e o que pude improvisar para o acompanhamento foi um queijo brie.
Depois, com a pizza, abrimos um Travessia, uma linha básica da mesma CyT. Sentimos a diferença!

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