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sábado, 29 de outubro de 2011

146. Benjamin Nieto - Rosé - 2010

Recentemente assisti um filme muito interessante relacionado ao mundo dos vinhos. Baseado em fatos reais, "Botlle Shock" (2008) retrata de forma leve e divertida o início da indústria do vinho no vale do Napa (USA) na década de setenta. Com uma ótima fotografia e um enredo contagiante, atinge seu ponto principal quando alguns rótulos californianos são colocados frente a frente com consagrados rótulos franceses. Este evento ficou conhecido mundialmente como "Julgamento de Paris". Em algum outro post coloco a história desta famosa degustação que abriu os olhos do mundo para as regiões produtoras de vinho fora da Europa. Agora você deve estar se peguntando qual a ligação entre o filme americano com este rosé argentino... nenhuma!
Outros rótulos da Nieto Senetier já passaram por aqui, como o Benjamin Malbec, o Chardonnay e o Reserva Merlot, todos com boa avaliação e absolutamente recomendáveis. Porém como toda família posui uma ovelha negra, aqui não poderia ser diferente. Tudo bem estou exagerando, o maior problema deste rosé é ser muito doce para meu gosto. Talvez bebido bem gelado no meio de uma tarde quente de verão conquiste alguns adeptos. Sua coloração cereja chama atenção pelo brilho e transparência. Aroma com toques florais marcantes e que denotam muito frescor. No paladar é leve mas com aquele adocicado que certamente o deixará enjoativo. Boa acidez e final prolongado pela "doce" lembrança. Siga as instruções do rótulo para servir gelado.


Trailler do filme "Bottle Shock" (2008)


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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

145. Santa Carolina - Cabernet Sauvignon - Rosé - 2010

Apesar de ser um rótulo bastante comum nas prateleiras dos suermercados e já ter bebericado algumas garrafas, ainda não havia comentado nenhum Santa Carolina. Criada em meados de 1875 nas proximidades de Santiago, teve este nome escolhido por seu fundador, o empresário Luis Pereyra Cotapos, em homenagem a sua esposa Carolina Iñiguez Vicuña, com quem teve dez filhos. Don Luis, como era conhecido, entusiasta do vinho, convidou um grupo de profissionais franceses para auxiliar no desenvolvimento de sua vinícola. Encabeçados por Germain Bachelet, um dos ícones da nova vinicultra no Chile, trouxeram plantas de alta qualidade e todo conhecimento do Velho Mundo. Em 1974 a vinícola foi adquirida por Fernando Larraín Pena, do conglomerado Larraín-Cruzat e atualmente também detém a Bodega Santa Ana, na Argentina. A Carolina Wine Group engloba as marcas Antares, Santa Carolina, Viña Casablanca, Viña Ochagavia e Finca El Origen.
Este rótulo feito a partir de uvas Cabernet Sauvignon, que tive o prazer de dividir com minha cara metade, não tem nada de especial. Porém, contraditoriamente é exatamente isso que se espera de um rosé: leveza, refrescância e boa acidez. Simples assim. Bela cor cereja brilhante, aromas frutados, com alguma nota cítrica e floral (sutil), na boca correto e trazendo algum tanino quase imperceptível. Uma ótima opção para o projeto Vinhos de Praia.


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domingo, 16 de outubro de 2011

140. Leon de Tarapaca - Cabernet Sauvignon - Rosé - 2007

E aqui estou novamente andando no fio da navalha comprando um rosé com quase cinco anos.
Dessa vez o Supermercado Condor em Curitiba apelou e colocou este rótulo por R$11, quando normalmente custa entre R$25 e R$30. Sei muito bem que a esmagadora maioria dos vinhos produzidos no mundo são de pouca guarda, tratando-se de rosés a coisa é ainda mais séria. Este tipo de vinho não é produzido para aguentar muito tempo em garrafa e seu consumo é quase sempre na juventude (entre 2 e 3 anos). É claro que com toda a tecnologia empregada na fabricação é muito difícil um vinho "estragar" com menos de cinco anos. As maiores possibilidades são bastante pontuais e normalmente estão associadas a problemas na vedação (rolhas).
Nesta garrafa foi possível pereber que um grade rosé quando envelhecido chega a ter caracteristicas de um tinto leve. Este rótulo não lembra em nada a jovialidade e frescor que obtive no Almadém Rosé (relembre) e de certa forma trouxe caracteísticas bastante particulares. Começando pela coloração muito mais escura e fechada, com notas aromáticas de frutas vermelhas e paladar intenso e robusto, é fácil concluir que este rosé é bem elaborado e suportou bem os anos de garrafa. Não posso dizer que é perfeito para o Projeto Vinhos de Praia, mas pode tranquilamente figurar em um jantar mais encorpado em nosso final de ano. Estou bastante inclinado a comprar duas ou três garrafas deste jovem senhor para incluir em nossa bagagem de férias.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

137. Almadén - Cabernet Sauvignon - Rose - 2010

Já estamos em outubro e começo a pensar nos vinhos que preciso selecionar para nossa viagem de final de ano. Como estaremos na praia a pedida certamente ficará para os espumantes, brancos e rosés. Isto se torna uma ótima oportunidade para enriquecer o blog com raros exemplares que pouco passam por aqui. Analisar estes tipos de vinho não é tarefa fácil pois são leves, rápidos e com características sensoriais muito mais sutis do que encontramos nos tintos. Então vamos ao ponta pé inicial do Projeto Vinhos de Praia !
Para começar escolhi um rosé nacional, feito pela Almadém e com um preço quase irresistível (R$12). A Vinícola Almadén fica na Região da Campanha Gaúcha (compreende os municípios de Santana do Livramento Candiota, Hulha Negra, Bagé, Dom Pedrito, Quarai, Alegrete e Uruguaiana), próxima ao Cerro de Palomas. Fazendo divisa com Rivera no Uruguai e situada no paralelo 31º Sul possui inverno muito rigoroso e verão seco e quente. O solo de maneira geral é arenoso, profundo e muito bem drenado, o que ajuda a produzir uvas com boa acidez e grande concentração de açúcar.
Na garrafa, com tampa tipo rosqueável (screwcap), mostra uma coloração cereja clara e brilhante. O aroma é discreto com morango, maçã e alguma nota vegetal ao fundo. Na boca é levemente picante, com boa intensidade e final curto. Mostrou ótima acidez e o álcool não incomoda nem um pouco.
Já comentei outros vinhos da Amadén como o Tannat (relembre) e o Riesling (relembre). Este último também pode ser uma ótima opção para o verão, com ou sem praia.


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

102. Kitling Ridge - Zinfandel-Vidal - Rosé

Continuando nossa série de vinhos canadenses, onde já passaram um ótimo meritage e um Baco Noir muito agradável, vou comentar sobre um representante rose.
A Kitling Ridge Estate Wines & Spirits é reconhecida pela grande variedade de produtos que vão do whisky, Vodka, Brandy, Rum (destilaria) até o vinho (adega). Está situada no ponto mais alto de uma escarpa ao sul do lago Ontário que, na primavera, é ponto de migração de falcões e águias. Estes pássaros usam as correntes de ar quente para planar e ganhar altitude, este movimento e conhecido como "kitling".
Este rótulo, que também comprei na loja LCBO no subway próximo a estação da King, é produzido a partir de duas variedades de uva: a Zinfandel e a Vidal. O processo de fabricação do vinho rosé consiste basicamente em deixar as cascas da uva por um menor período de tempo em contato com o mosto prensado.
É um vinho muito alegre e refrescante. Fácil de beber e certamente agrada a vários gostos. O site até sugere a mistura com refrigerante gelado (!). Deixando a empolgação do produtor de lado, é realmente um vinho estilo "água com açúcar" e não apresenta muitas qualidades para analisar. Sua acidez é moderada e o aroma muito sutil. Custou CA$11 (cerca de R$19).
Eu e a Karla compramos e depois bebemos este vinho no mesmo dia em que visitamos o Royal Ontario Museum.

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