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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

256. Latitud 33 - Syrah - 2011

Depois de sete meses sem postar nada no blog não fiquei surpreso por ter esquecido a senha de acesso.
Problemas técnicos a parte, o maior impeditivo para que eu simplesmente abandonasse a escrita sobre vinhos foi minha rotina diária. Neste período, não deixei de forma alguma de beber vinhos. Continuei experimentando e aceitando as mais diversas ofertas enológicas, bebericando e oferecendo minha modesta opinião sobre os diversos rótulos. Porém, as gêmeas estão crescendo e o Felipe está na fase mais crítica,  pois se acha um mini-homem absoluto e cheio de razão, com quatro anos. Nossa nova casa está quase pronta em contraponto a nossa conta bancária, que já está no vermelho. Depois de um período de muita apreensão meu novo emprego está se mostrando exatamente o que eu esperava e a expectativa agora é a melhor possível. Muitas novidades, novos amigos e colegas, estrepolias das crianças, são tantas coisas novas que decidi reativar o blog imediatamente para partilhar novamente minhas histórias.
Voltando para o assunto vinho, este Latitud 33 realmente é surpreendente. Muito simples e absurdamente honesto, traz todas as características positivas que eu aprecio: bom preço (cerca de R$30), discrição, equilíbrio e principalmente caráter.
Não é o tipo de vinho que arranca elogios rasgados entre os convivas, porém se torna unânime e uníssono no tocante ao conjunto harmonioso. Aos olhos é de cor intensa e brilhante. No nariz é capaz de oferecer um orgulhoso bouquet de frutas vermelhas e chocolate. Ao cair sobre a língua oferece ao palato um dulçor agradável e com ótima duração.
Realmente um vinho muito interessante.


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sábado, 23 de fevereiro de 2013

244. Lindemans - Shiraz/Cabernet - 2009

Resolvi impor um pequeno desafio a minha capacidade de comprar vinhos de custo acessível. Com R$25 no bolso entrei na adega da Casa da Azeitona, em Curitiba, determinado em encontrar a melhor relação de qualidade até este valor. Inicialmente, por impulso, identifiquei alguns argentinos e chilenos bem interessantes. Logo percebi que ficaria relativamente fácil transitar entre estes compadres sul americanos, pois uma das suas principais características é agradar nosso viciado paladar oferecendo ótimos preços. Franceses e italianos bons e "baratos", quase lenda. Briga boa entre portugueses e espanhóis, principalmente por serem vinhos com muita personalidade e tipicidade. Mas ainda não era o desafio que esperava e continuei buscando. Parado diante da prateleira com a identificação da Austrália e observando os poucos rótulos disponíveis, lembrei que o blog também é bastante carente de exemplares da terra  dos cangurus. Assim, encontrei este Lindemans por R$26,50 e na minha grande inocência, imaginei que não seria difícil conseguir um descontinho de R$1,50 no caixa. Ainda bem que eu tinha algumas moedas no console do carro que fecharam o valor, caso contrário este post não existiria.
Henry Lindeman plantou as primeiras vinhas (Riesling, Verdelho e Shiraz) em 1843 na região de Hunter Valley, Austrália. Dez anos depois seu galpão de produção e adega estavam prontos , começando oficialmente a comercializar seus vinhos. Devido a grande expansão das atividades, em 1870 transferiu seus negócios para Sydney. Nas Olimpíadas de 2000 foi o vinho oficial do evento. Atualmente é um dos maiores produtores do país.
Este rótulo é produzido com o corte de Shiraz (65%) e Cabernet Sauvignon (35%) mostrando ótima coloração rubi e brilho intenso.  No aroma muita fruta com ameixa e cereja maduras, notas temperadas com baunilha e algum tabaco (muito sutil). Bom corpo, agradável ao paladar com taninos redondos e acidez muito equilibrada. Final médio.


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

225. Santa Carolina - Shiraz - 2011

Faltam três semanas para a chegada das gêmeas. A ansiedade fica evidente quando tento escrever algum fato ou história interessante para abrir a postagem. Na minha cabeça passam apenas fraldas, chupetas, mamadeiras, noites insones e toda a logística que teremos que criar para atender estes dois anjinhos que teremos a felicidade de receber. O Felipe também sentiu a proximidade das meninas e já demonstra alguns sinais claros de ciúmes. Com seu reinado acabando aumentam as manhas, choros, pedidos de colo e dificilmente consigo fazer alguma coisa em casa sem que ele esteja junto. A Karla demonstra que a reta final se aproxima com muitas dores e cansaço. Mas todas estas dificuldades passageiras são pequenas se comparadas a enorme alegria que tomou conta de nossa casa e de nossa família.
Este vinho foi bebericado no chá de fraldas e apenas agora consegui tempo para comentá-lo. Me chamou a atenção eu nunca ter visto a uva Shiraz na linha Reservado desta vinícola chilena. É um vinho simples, honesto e com uma proposta bastante clara: passar juventude e frescor. Muita fruta e temperos negros nos aromas. Na boca alguma intensidade com acidez e taninos em harmonia. Acredito que apenas o alcool ficou um pouco destacado, mas posso até creditar isso a temperatura incorreta de serviço, pois deveria tê-lo resfriado um pouco mais.


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

216. Tonada - Syrah - 2007

Experimentei este rótulo na casa do confrade Paulo. É um vinho muito interessante, acredito que seja uma nova tendência para vinhos argentinos, pelo menos os apresentados em cortes (mais de uma uva). Sempre temos em mente a associação: Argentina, Mendoza, Malbec, potência e muita fruta, com carne vermelha suculenta para acompanhar. Parece que não é o caso deste vinho que até possui Malbec (30%) em sua composição, porém creio que não é o principal propósito. Com mais 12% de Cabernet Sauvignon e 58% de Syrah em seu caldo, a sedosidade, maciez e elegância parecem ser a principal característica.
Sua cor é intensa e fechada, quase sem transparência. O aroma inicialmente fechado posso até atribuir ao fato de termos resfriado a garrafa um pouco além do ideal, pois depois de meia hora as notas frutadas e de baunilha tomaram conta da taça. Na boca é agradável, com certa cremosidade e sedosidade, com álcool e madeira integrados e discretos no conjunto. Não é dos mais gastronômicos pois achei a acidez um tanto baixa, mas de qualquer forma fez bonito frente ao estrogonofe de carne e champinhons feito com capricho pela Valquíria (esposa do Paulo). Isso sem falar na safra 2007 que é, como sempre costumo destacar aqui no blog, minha preferida para vinhos argentinos e chilenos.


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sábado, 31 de março de 2012

187. La Chamiza - Shiraz - 2008

Sem dúvida uma das melhores relações entre preço e qualidade do mercado. Já comentei outro La Chamiza aqui no blog (relembre) que também considerei uma pechincha.
A Finca La Chamiza foi fundada em 2003 com o objetivo de promover internacionalmente os vinhos argentinos. Com um compromisso constante na busca da qualidade total, busca transmitir a máxima expressão do terroir e de quebra enaltecer o Polo, um esporte com forte tradição na Argentina. Inclusive toda a estrutura da vinícola foi criada em uma área histórica utilizando como base um antigo haras. Seus vinhedos estão localizados em Tupungato (1.100m), Luján de Cuyo (950m) e Maypú (850m), com grande diversidade de solos e microclimas particulares.
As uvas Shiraz de nosso rótulo são dos vinhedos de Tupungato, em Mendoza. Na taça é escuro, denso, sem transparência. Os aromas são intensos com frutas negras muito maduras, cassis, ameixa preta, figo em compota e como nota final chocolate. No paladar entrega todas as características sentidas no olfato de maneira pura e limpa. Elegante, equilibrado com alcool e acidez controlados. O único ponto negativo ficou por conta da (muito) rápida evolução em taça e, igualmente (muito) rápida queda das principais características aromáticas e gustativas. Ou seja, o viho manteve por pouco tempo seus aromas que tanto chamaram a atenção quando abrimos a garrafa. Não percebi nenhuma madeira no conjunto. Paguei nesta garrafa R$21.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

182. Les Domaines de Carthage - Syrah - 2009

Tunísia, ao ouvir o nome deste país africano com pouco mais de 11 milhões de habitantes, a maioria de nós desconhece sua história vinícola. No século VI antes de Cristo já prosperavam vinhas plantadas pelos fenícios com um eficiente sistema de irrigação. Com a chegada dos árabes as vinhas foram quase que totalmente arrancadas e só foram replantadas a partir de 1881 por colonos franceses. Novamente em meados de 1930 as plantações foram dizimadas, agora pela praga da filoxera. Atualmente os vinhos na Tunísia tem quatro classificações: vins de consommation courante, vins superieurs, vins de qualite superieure, e appellation d'origine controlee. Com um clima mediterraneo e muitas horas de ensolação diárias as uvas possuem grande concentração de açúcar, o que direciona os seus vinhos ao alto teor alcóolico.
O Syrah em questão, mostrou bela coloração violeta com brilho e limpidez destacados. Não é muito aromático com notas de frutas escuras bem definidas e discretas. No paladar segue com sua simplicidade, corpo médio, acidez bastante controlada e taninos elegantes. O conjunto é equilibrado, sério, com um estilo muito próximo ao do velho mundo. Foi aberto durante um saboroso churrasco na casa do compadre Fabiano.

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

181. Bear Crossing - Shiraz - 2008

Este é o terceiro rótulo australiano do Mundo Vitis e vou passar mais algumas informações sobre a terra dos cangurus. Nos últimos anos a Austrália se mantem sempre entre os doze maiores produtores mundiais de vinhos com cerca de 900 vinícolas distribuídas por toda a extensão de seu território, principalmente sul e sudeste. Inicialmente a cepa mais difundida era a Cabernet Sauvignon, mas com o passar dos anos a Shiraz ganhou destaque e atualmente é o ícone nacional. O clima australiano em virtude das dimensões "continentais" é bastante variado, porém parte de duas características básicas: ao Sul possui chuvas no inverno e primavera, com temperaturas entre 25o e 35o com pouca influência marítima; e no restante do território chuvas intensas, temperaturas e umidade bastante elevados.
A vinícola Angove Family foi fundada em 1886 pelo médico inglês Willian Thomas Angove. No início dos anos 50 a Adega sofreu uma total remodelação e passou a produzir também vinhos premium. Atualmente exporta para mais de 30 países sendo uma das maiores produtoras de vinhos do sul da Austrália. A linha Bear Crossing foi desenvolvida especialmente para auxiliar a AKF (Australian Koala Foundation) na preservação dos coalas selvagens. As uvas foram produzidas na região de Riverland, talvez a maior região vinícola do país, que possui clima especialmente quente, pouco chuvoso e com solo de calcário e argila vermelha. Com estas características de terroir associadas as técnicas de irrigação, poda e controle da produção, os frutos possuem qualidade excepcional com grande quantidade de polpa e açúcar.
Na taça mostra cor granada fechada e carrancuda, demosntrando visulamente bastante corpo. Nos aromas muita fruta madura como ameixas e amoras, com algumas notas mais vegetais como pimentão. O álcool que não é tão exagerado no olfato atinge o palato de forma bem agressiva, causando aquela sensação de "calor" na boca e vias aéreas. Independente desta característica quente os taninos são macios e a acidez bastante controlada. Se este vinho tem passagem por madeira é bastante discreta pois não pude perceber nenhuma nota mais característica. Tenho certeza que os 14,5% de álcool desequilibram um pouco o conjunto, mas de qualquer forma o antepasto de berinjela que preparei para acompanhá-lo deu conta do recado. A Karla e o compadre Adriano aprovaram a combinação. Abaixo a receita deste fácil e rápido aperitivo.

Antepasto (vapt-vupt) de Berinjela

- 02 berinjelas
- 1/2 pimentão amarelo
- 1/2 pimentão vermelho
- 01 cebola média
- 04 dentes de alho
- Azeitonas pretas
- Uva passa branca
- Amendoim torrado sem casca
- Azeite de oliva
- Oregano e pimenta preta

... Descasque as berinjelas e corte em fatias bem fininhas no sentido do comprimento.
Acomode as tiras em um escorredor de macarrão intercalando com camadas de sal.
Este seria o processo mais demorado pois quanto mais tempo a berinjela ficar no escorredor, mais água vai soltar. Após isso lave bem as tiras em água corrente. Em um pano limpo coloque a berinjela e esprema até tirar todo excesso de água.
Em uma panela aqueça o azeite para dourar a cebola e os dentes de alho. Acrescente o pimentão também cortado em tiras fininhas e refogue até ficar cozido. Acrescente a berinjela para uma leve refogada, as azeitonas, a uva passa, o amendoim, o orégano e a pimenta preta.
Deixe esfriar um pouco e acomode em um vidro ou pote regando com azeite.
Importante: se for guardar no refrigerador toda a berinjela deve ficar imersa no azeite para não estragar.


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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

177. Santa Rosa Estate - Shiraz/Malbec - 2010

Já comentei outros dois rótulos Santa Rosa aqui no blog: um Torrontes e um Chardonnay. São vinhos com preço bastante acessível e qualidade razoável. A Bodega Familia Zuccardi está localizada em Mendoza e seus vinhedos estão distribuidos nas regiões de Vista Flores, Altamira, Maipu e Santa Rosa. Esta última está situada a 85 kilometros de Mendoza, na base da cordilheira dos Andes a aproximadamente 650 metros acima do nível do mar. Possui clima semi-árido com ótima incidência solar, dias quentes e noite gélidas trazendo uma amplitude térmica próxima aos 15 graus (exemplo: durante o dia faz 30 graus e a noite 15 graus).
A combinação destas duas castas cria uma experiência interessante. O site não informa a proporção utilizada mas os aromas de fruta madura da Malbec se misturam com as especiarias negras da Shiraz formando um conjunto complexo.
Na taça é encorpado, suculento, com ótima intensidade e boa integração. O acool destacou um pouco no início. Acidez e taninos em equilíbrio com final médio e persistente. Se você quer um vinho para bater papo descontraidamente sem notar que a garrafa chegou ao fim, esse é o "cara".

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domingo, 15 de janeiro de 2012

172. Tarapaca +Plus - Organical - 2008

Atualmente 4% da produão mundial de vinho provém de vinhedos cultivados com o método "orgânico". Este princípio prioriza o manejo equilibrado de todos os recursos naturais (solo, plantas, animais, insetos, etc) que compoem o ecossistema onde o vinhedo está inserido. Também não são permitidos adubos químicos ou pesticidas e herbicidas.
Nosso rótulo é um blend de uvas tintas do Vale do Maipo, utilizando o conceito orgâncio de manejo e cultivo. Tem passagem de oito meses por barricas de carvalho frances e americano com mais dois meses descansando nas caves para estabilização. Pesquisando na web encontrei referência a sua composição: 37% Syrah, 26% Carmenére, 23% Cabernet Sauvignon, 9% Cabernet Franc, 5% Petit Verdot.
Alcool inicialmente em destaque, porém apresentou evolução surpreendente na taça. Rapidamente abriu um interessante bouquet com notas de baunilha, tabaco e pimentão.
No paladar é possível perceber algum toque picante, confirmando que possui Cabernet Sauvignon em sua composiçao. Ótima acidez com taninos bastante marcantes oferecem um grande parceiro gastronômico. Possui final longo com retrogosto que novamente apresenta um toque amadeirado. Um digno representante chileno.
Esta garrafa foi apresentada pelo meu grande amigo e confrade Fabiano, ótima pedida!


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terça-feira, 15 de março de 2011

First Step - Shiraz - 2006

Enquanto as crianças brincavam na sala e as esposas colocavam a conversa em dia, levei os confrades Fabiano e Paulo até a cozinha para abrirmos a garrafa deste representante australiano. Com a tampa rosqueável (screwcap) o serviço fica simplificado. Taças brilhando e o vinho na temperatura adequada vamos a prova.
Possui uma cor violeta intensa, bastante escuro. A paleta aromática é variada partindo da fruta muito madura, passando por algum tipo de especiaria negra, húmus e couro. Na boca é interessante pois parece oferecer sensações distoantes como sedosidade e rusticidade ao mesmo tempo. Unanimemente não conseguimos perceber madeira tanto no olfato quanto no paladar. Os taninos são macios com acidez bastante controlada. Apresenta persistência média e o álcool está
equilibrado.
Este ótimo vinho é produzido pela Step Road Winery localizada na região de Langhorne Creek, a 70 km de Adelaide, no sul da Austrália. Foi fundada em 1985 e responde também pelas linhas Step RD e Beresford.


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Oremus - Shiraz - 2007

Após uma semana de muito trabalho uma noite de sexta-feira com um bom jantar e um ótimo vinho recebe o final de semana de maneira mais agradável.
Enquanto a Karla comprava alguns itens básicos no Jacomar, coloquei o Felipinho no colo e fui para a área de vinhos. Por ser um mercado pequeno, os bons rótulos são raros e as opções menores ainda. De qualquer maneira, sabendo o que iríamos jantar, escolhi este rótulo com a Shiraz.
Esta uva é originada do cruzamento da Mondeuse Blanche e Dureza, podendo gerar vinhos totalmente diferentes em função da região onde é cultivada. Permite grande longevidade, caráter intenso e muita qualidade aos vinhos produzidos.
Na taça apresentou cor rubi bastante escura com muitos reflexos violeta. Após agitado, mostrou ótima formação de lágrimas finas e lentas. No bouquet muitas frutas negras (amora e ameixa bastante maduras), pimentão e no final algo de baunilha. Na boca mostrou intensidade, boa acidez e taninos que "agridem" com firmeza e elegância. Estou certo de que foi uma feliz escolha para harmonizar com o Risoto Piemontese feito a quatro mãos (!). Seu preço foi de R$23.

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sábado, 12 de junho de 2010

Santa Ana - Shiraz - 2009

Ainda não foi desta vez que encontrei o bom e barato. Comprei este rótulo no Carrefour por R$7,50 (normalmente encontrado por R$12). Porém, infelizmente seu padrão é compatível com o preço: baixo.
A Bodega Santa Ana, da região de Mendoza, com mais de um século de atividades, desde 1891, possui vinhos premiados e com ótimo conceito entre a crítica especializada. Pertence ao Grupo Peñaflor que também possui as vinículas Trapiche, Finca Las Moras, El Esteco, Michel Torino e Viñas Andina. Sendo que, segundo o site, é líder de exportação do vinho argentino.
Este vinho tem cor vermelha intensa, sem transparência alguma e com discreta formação de lágrimas na taça. Aroma intenso de frutas vermelhas e cravo. Excessivamente adstringente e com álcool em evidência. Esta última característica acredito que podemos atribuir ao tipo de uva (Shiraz), que normalmente produz vinhos potentes (13,5 a 14%). Nesse caso quebrou totalmente o equilíbrio do conjunto. Talvez, a guarda por um período maior "acalme" este jovem varietal argentino.
Para harmonizar certamente pratos de carnes e massas com temperos picantes.


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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Elementos - Syrah - 2008


O carisma é inato. Com quase dois metros de altura sua simpatia é
proporcinal a estatura. Meu amigo Paulo, que possui estas duas qualidades, apareceu com sua esposa e filho para jantar. Fui presenteado com duas garrafas de vinho compradas na Argentina: um Finca Flichhman, Cabernet Sauvignon - Roble - 2009 e um El Esteco, Elementos - Syrah - 2008.
A abertura do site da El Esteco é simples e bacana. Simula um entardecer com grande queda na tempreatura, ao fundo a imagem da casa principal. Bodega centenária, com história para seu nome bastante conhecida, que segundo consta, El Esteco era uma cidade ao norte da Argentina que foi sepulada por um terremoto. Seu verdadeiro tesouro não era o ouro ou suas outras riquezas, eram sim suas cepas.
O vinho na taça apresentou rubi intenso e pouca transparência, um Shiraz legítimo. Lágrimas grossas e lentas. Aroma intenso com frutas bem maduras e cravo. Taninos redondos e consistentes com ótima persistência. Praticamente não foi arejado e ainda assim mostrou-se esplêndido. Acredito que estou diante de uma excelente safra.
Outro detalhe importante é que esta linha não é produzida para o mercado externo. Ou seja, não encontramos esse rótulo nas prateleiras dos supermercados por aqui.
Assim que abrir o Finca Flichman incluo um novo post.
Obrigado grande amigo!

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