A Rosell Boher foi criada em 1996 com o objetivo principal de produzir espumantes de alta qualidade seguindo rigorosamente o método "champenoise". Possui vinhedos próprios no Valle de Uco e Agrelo, duas das melhores regiões produtoras de vinho de Mendoza. A partir de 2002, utilizando o mesmo padrão de qualidade e produção quase artesanal, iniciou a distribuição de duas linhas varietais: o Viñas de Narvaez e o Casa Boher.
O rótulo em questão é composto 100% com uvas Malbec provenientes do Vale de Uco e tem indicação que 60% do vinho passa por barricas de carvalho francês de primeiro uso. A orientação da vinícola é de guarda mínima de três anos, porém não faz referência ao tempo máximo para abrirmos a garrafa.
Sua cor é extremamente escura sem nenhuma transparência. Ao nariz o alta percentual de álcool (14,5%) em sua composição mostrou-se destacado e a necessidade de aeração (entre 1 e 2 horas) é evidente. Trouxe notas frutadas muito agradáveis lembrando ameixas e cerejas muito maduras. Ao fundo é possível sentir algumas notas de café e baunilha. Na boca é intenso, marcante, com taninos muito bem definidos e acidez jovial. O álcool novamente aparece e traz a sensação de um vinho quente e um pouco "áspero".
O final é longo e persistente. Ficamos, eu e os compadres Anderson e Adriano, com a sensação de que este vinho pode ficar por mais 2 ou três anos descansando na adega.
Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :
Gostei também!
ResponderExcluirRoger, acabo de beber do 2010 e gostei do equilibrio do vinho. A 16 graus, apesar da pancada de caramelo e jammy de saída, na boca teve vida por sua acidez. Tambem estou em Curitiba, descobri seu blog pelo rotulo da Boher, creia... hehe. Abraco. ELMO
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