A Adega Colomé foi fundada em 1831 por Nicolas Severo de Isasmendi e Echalar. Perteceu a família de seu fundador por quase 170 anos e antes de ser adquirida pelo grupo suísso Hess , passou 13 anos (1969 a 1982) sob o comando da família Rodó. Atualmente elabora mais de meio milhão de litros e exporta seus vinhos para 25 países. Outra característica muito peculiar desta vinícola é ter seus vinhedos considerados os de maior altitude do mundo entre 2.300 e 3.100 metros. As uvas cultivadas em grandes altitudes tem maior exposição aos raios ultravioletas, para se proteger a vide acaba gerando um fruto de casca mais escura e grossa, este fato pode favorecer a composição do vinho oferecendo maior intensidade no sabor e aroma. Além do fator altitude, o solo arenoso e pedregoso aliado as grandes amplitudes térmicas (dias quentes e noites geladas) também impõem um stress positivo a planta, que direciona toda sua força para os frutos.
O contra-rótulo indica composição de 75% Malbec e complemeto de Cabenet Sauvignon, Tannat e Syrah, sem mencionar as proporções. Na taça é escuro de cor rubi muito fechada. No nariz é frutado, maduro e com algum tostado como última nota. No paladar é intenso, concentrando e confirmando o olfato. Quente com pequeno destaque para o álcool, mas sem incomodar. Taninos vibrantes com boa persistência. O conjunto é equilibrado e bastante consistente, deixando apenas como dúvida, se a sobreposição das outras castas sobre a Malbec é um estilo ou um defeito.
Este ótimo vinho foi gentilmete oferecido pelo meu amigo (e vizinho) Marcelo.
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