A Almadén foi fundada na Califórnia (EUA) em 1852 e está no Brasil desde 1973. Atualmente pertenca a Miolo Wine Group e seus vinhedos, com cepas de mais de 30 anos, estão localizados na região da campanha no Rio Grande do Sul.
Nesta garrafa o que chama a atenção é o contra-rótulo que possui diversas informações sobre a vinícola, o vinhedo e também sobre o vinho. Indica inclusive que ele não passa pelo processo de estabilização e a pouca filtragem a que é submetido pode gerar resíduos (borra) no fundo da garrafa. Além da sugestão de 16 graus como temperatura ideal de serviço, demonstra um gráfico com uma curva qualidade x tempo de guarda. Neste indicador observa-se que o período de consumo ideal é de um ano e meio após engarrafado.
Apresenta cor rubi fechada, um pouco opaco com certa turbidez. Com um pouco mais de tempo na taça sua coloração melhorou e mostrou mais brilho. As lágrimas também demoraram a aparecer, de forma tímida, em pequenas quantidades e finas. No nariz muito discreto e pouca fruta. Predominam as notas vegetais: pimentão, menta e cassis. No paladar também é bastante descomplicado e de estrutura média. É um vinho "rápido", pois assim como seu bouquet, que desaparece rapidamente, sua persistência na boca é curta e o retrogosto quase inexistente. Os taninos e a acidez, como todo conjunto, são bastante contidos. Esta garrafa comprei no Carrefour por R$13.
Uma curiosidade é que este vinho possui tampa rosqueável ou screwcap. Porém, o mais interessante é que a maioria das pessoas não sabem utilizá-la. Suam a camisa e avermelham as mãos fazendo extrema força para girar a tampinha, quando na verdade deveriam girar a base da cápsula.
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