Alguns querem defenestrá-lo e outros simplesmentem não dão a mínima para ele. Confesso que me incluo no segundo tipo e o termo "Reservado" não me preocupa muito.
Sempre reforço que a qualidade do vinho em ser bom ou não, é absolutamente pessoal. Rótulos, termos, prêmios, pontos ou safras certamente ficam em segundo plano quando se trata de gosto individual. No caso da Concha y Toro, a linha "Reservado" é indicação de um vinho mais simples, com preço mais acessível e feito para atender um grande volume de vendas. Mas a partir dai, afirmar que falta qualidade, acredito ser um exagero principalmente se tratando desta gigante chilena.
Contagiado pelo espírito de Baco, o compadre Fabiano nos convidou para comer uma pizza e inspecionar sua adega (recentemente adquiriu novos rótulos) e para abrir os "trabalhos" da noite começamos com este vinho.
Mostra cor intensa, escura e violeta com pouca transparência. Forma lágrimas grossas e lentas que "marcam" as paredes da taça. Visualmente já demonstra bom corpo. No nariz é complexo, como todo cabernet sauvignon, entregando muito pimentão e especiarias negras. Na boca confirma as notas vegetais agora com algo tostado/baunilhado. O álcool não incomoda, a acidez é controlada e os taninos estão levemente acima do ideal, porém sem estragar o conjunto. Seu preço pode variar bastante no mercado, existem ofertas na faixa de R$13 a R$17.
Já comentei outro Reservado da Concha y Toro no Blog, porém da uva Carmenere (relembre).
Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :
Acho ele excelente para o vinho do dia-a-dia. Obviamente que não se compara com outros que já provei, mas daí a dizer que é ruim, certamente não digo. Talvez seja porque ainda sou ingênua em se tratando em conhecimento de vinhos, entretanto, ainda chego lá ;). Também sei que Reservado parece indicar que é um vinho melhor do que realmente é, porém isso não me afaste dele. Geralmente tenho um em casa. Grande abraço e estou gostando muito do teu blog.
ResponderExcluirLegal Patrícia!
ResponderExcluirObrigado pela visita e o comentário.
Realmente os "Reservados" devem ser tratados com carinho, principalmente por nós iniciantes no mundo do vinho.
Grande abraço!