Este vinho é produzido pela gigante chilena Córpora com a chancela de Otávio Piva dono da importadora Expand. Para quem não conhece ou lembra dele, ficou famoso no início dos anos oitenta por sugerir que um determinadado produtor alemão produzisse e importasse seus vinhos em garrafa azul para o Brasil. Dai para frente creio que a história é muito conhecida. O nome Don Arturo é uma homenagem a Arturo Cosiño que, no final da década de setenta, apresentou a Piva alguns rótulos de sua bodega no Chile. Ficou tão impressionado que em seguida passou a importar os vinhos da Cousiño Macul para o Brasil. A Expand que ainda se recupera da saída da Antinori (Itália) e da Zucardi (Argentina) de seu portifólio, além da perda da exclusividade da Concha y Toro, aposta neste novo rótulo para marcar uma fase de recuperação. Inicialmente são três varietais básicos, com timbre de reservado, a partir das uvas Chardonnay, Carmenere e Cabernet Sauvignon.
Este Cabernet Sauvignon que bebericamos para acompanhar uma pizza mostrou-se bem versátil. Aroma frutado, descontraído, carregado de cerejas e ameixa, esbanjando jovialidade. No paladar é macio com taninos equilibrados. Médio corpo e boa estrutura. Certamente é feito para beber no máximo em dois anos a partir de sua safra. O custo também é muito bom, pois pode ser encontrado na faixa do R$20.
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