Meu grande amigo Fabiano também entrou no circuito de comprar sempre vinhos diferentes. Talvez contagiado pela minha empolgação mas principalmente por sua própria vontade em conhecer novos rótulos, aromas, sabores e estilos de vinho. A experimentação constante é a única forma para definir o que gostamos e o que não gostamos, pois dizer que um vinho não é bom pode ser uma faca de dois gumes. O grupo de pessoas que preferem os vinhos feitos a partir de uvas americanas, sejam secos ou suaves, normalmente levam algum tempo para "mudar" ou simplesmente não apreciam os vinhos conhecidos como finos. Gosto amarrento, cheiro de uva podre ou estragada, normalmente são adjetivos comuns nas primeiras tentativas de mudança. Paciência e respeito as opiniões contrárias devem fazer parte do repertório de um enófilo. Devemos ter sempre em mente que não existe vinho ruim, apenas gostos pessoais diferentes.
Quanto a este Bordeaux tanto seu nome quanto seu rótulo fazem referência a um dos maiores teatros da França. O Grand Théâtre foi construído em 1773 e atualmente é um dos últimos teatros do século XVIII no mundo. Sua fachada é formada por 12 colunas com suas coroas identificadas por divindades e musas esculpidas por Pierre Berruer. Chega de conversa e vamos ao vinho.
Este corte Bordalês (Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc) mostrou-se jovem e vibrante na taça. Corpo médio, levemente frutado, com aroma pouco complexo e notas bem definidas. É leve, sem muito álcool, fácil de beber e bastante saboroso. Final médio e retrogosto agradável. É um daqueles vinhos certinhos que não conseguimos encontrar um defeito. A faixa de preço em torno dos R$30 ajuda na composição do ótimo conjunto.
Valeu Fabiano!
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