Foi realmente uma longa espera e somente após mais de uma centena de rótulos um representante alemão apareceu por aqui. Certamente passeando os olhos pelas prateleiras dos supermercados você já viu este vinho, que sempre teve seu principal apelo justamente na analogia com seu nome, apresentando garrafa delgada e invariavelmente escura. A marca também é conhecida mundialmente atuando em mais de 50 países, talvez seja a mais bem sucedida da Alemanha no mercado internacional de vinhos. O marketing sempre foi um aliado muito forte e a Black Tower já foi patrocinadora da equipe Willians de Fórmula 1.
Duas considerações iniciais sobre o vinho antes da análise propriamente dita: 1) abri a garrafa em temperatura que normalmente experimento outros tintos, achei um pouco "adocicado" e refresquei quase como se fosse um rosé, melhorou; 2) não é exatamente o estilo de vinho que gosto. Para justificar esta minha última afirmação me apego ao termo meio-seco utilizado no contra-rótulo da garrafa. O meio-seco é quase doce!
Sua coloração é um cereja escuro e brilhante. Boa viscosidade com formação de lágrimas finas e rápidas na taça. No nariz boa fruta e alguma nota floral que não consegui identificar. Leve, macio e de certa forma fácil de beber. Mostra uma boa acidez, porém a falta de "tanicidade" (?) e um final de boca adocicado deixam uma sensação enjoativa. Definitivamente existe algo que me incomoda neste vinho, mas isso é uma opinião absolutamente pessoal. Este é o típico post que gostaria de comentários com outras avaliações.
Avaliação ..:: Mundo Vitis ::.. :
Achei este vinho bom, mas diante de vários outro pinot noir que adoro, acho que ele fica bem aquém! Quase não tem tanino e tem um leve adocicado final. Mas o adocicado não chega a me incomodar, pois tem alguns que deviam ser suaves e não meio seco!
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