sábado, 19 de março de 2011

Baron Philippe de Rothschild - Merlot - 2009


Este nome é um ícone no mundo do vinho. Na região de Bordeaux, na França, esta família produz e cuida de suas próprias vinhas a mais de 150 anos. No comércio mundial também é muito conhecida por firmar parcerias (joint venture) com grandes nomes do setor. Em 1979, juntamente com Robert Mondavi produziu na Califórnia o Opus One, considerado por muitos um dos melhores vinhos do mundo. Duas décadas mais tarde, em 1998, seguindo essa mesma linha, associou-se a Concha y Toro para produzir o rótulo Almaviva. Este último alcança facilmente a casa dos R$600 a garrafa enquanto o Opus One pode chegar a R$2.000 dependendo da safra.

Muito bem... vamos as impressões desta garrafa que paguei R$13 no supermercado Condor em Curitiba. O rótulo é um dos mais feios que já vi e, se vinhos fossem vendidos em lojas de 1,99 certamente ele seria perfeito.
Como não devemos "julgar um vinho pelo rótulo" e precisava muito matar minha curiosidade abri a garrafa e servi as taças. Exatamente, taças no plural, eu não estava sozinho pois os confrades Paulo e Fabiano participaram da experiência. Na taça um violeta tendendo para o roxo. Poucas lágimas, bastante espassadas. No nariz o alcool destacou bastante antes das notas de pimentão e couro. No paladar é picante com taninos agressivos e baixa acidez. Ainda na boca tem boa persistência porém com retrogosto onde um certo amargor incomoda. Sinceramente não me causou uma boa impressão. No site da vinícola informa que este vinho não passa por madeira e apenas estagia (estabiliza) de 6 a 8 meses em cubas de inox, para depois ser engarrafado rapidamente para maior destaque da fruta e do frescor natural.

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