Venho deixando este post no final da lista de publicações já faz quase um ano. Isto porque escrever que não gostei de um determinado vinho é muito chato. Neste caso específico ainda carrego o pesado fardo da vergonha, pois levei esta garrafa para um almoço de domingo na casa de meus vizinhos. A comida estava ótima, mas o grande diferencial foi a companhia, pois o Everton e sua esposa Rosane, são incrivelmente simpáticos, atenciosos, prestativos e bem-humorados. Além disso a pequena Beatriz é sem dúvida a melhor amiga do Felipe. Ter vizinhos como eles é como ganhar na loteria, precisa de muita sorte. Talvez todos estes itens positivos tenham minimizado um pouco a impressão negativa deste rótulo nacional.
O vinho na taça é até bonito, com coloração escura sem transparência. Ao circular o líquido nas paredes da taça é onde começam os problemas. Além de não formar lágrimas ele escorre de maneira muito irregular, formando figuras e formatos que normalmente não vemos. Apresenta pouco corpo. No olfato as notas vegetais estão em destaque, assim como a fruta "morangos não maduros". Outras notas ainda mais verdes compõem o bouquet. Na boca é onde o desencanto é maior, acidez exagerada e os taninos travam as papilas gustativas de forma muito destacada. O retro gosto é curto, seco e adstringente. Definitivamente não é o estilo de vinho que gosto.
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