Confesso que fiquei intrigado quando meu compadre Anderson me entregou a taça sem nenhuma palavra sobre o vinho. É o tipo de situação onde o teste parece inevitável. Fiquei conjecturando sobre as características principais e marcantes que pudessem identificar aquele tinto. Inicialmente ficou claro que não era do "Novo Mundo" pois mostrava elegância, leveza e certa timidez. Italiano, apesar de todas as características não parecia encaixar; espanhol, não tinha tanta personalidade; português nem pensar. Sim, sobrou a França, mas o álcool parecia um pouco destacado, quase desequilibrado. Sinceramente fiquei com um friozinho na barriga. A cor estava bastante fechada, apesar de seu corpo médio. No aroma fruta muito madura com um final levemente tostado. Fresco, limpo, longo e com o alcool ainda destacado. De qualquer forma era uma calda bordalesa e pelo minha pouquíssima experiência não consegui identificar de pronto.
Produzido pela recomendada Baron Philippe de Rothschild, possui em sua composição Merlot(55%), Cabernet Sauvignon(30%) e Cabernet Franc(15%). A indicação de guarda é de cinco anos. Acredito que a relação entre preço e benefício seja bastante justa para este rótulo.
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